quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Bolsonaro 'raspa' verba para universidades em dia de jogo. Tem como ser mais cruel?



Yahoo Notícias - Matheus Pichonelli


Menos livros, mais armas: o lema extraoficial do governo Bolsonaro.Foto: Adriano Machado/Reuters

Na tarde da última segunda-feira (28/11), enquanto um país inteiro parava para assistir ao segundo jogo da seleção brasileira na Copa do Qatar, contra a Suíça, o governo Bolsonaro botou a tesoura para trabalhar e cortou R$ 344 milhões do orçamento destinado às universidades federais.

A medida, tomada no apagar das luzes da atual gestão, foi alardeada no mesmo dia pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior). A entidade disse ter recebido a notícia com “surpresa e consternação”. Os recursos seriam destinados a pagamento de luz, serviços de terceirizados, contratos, serviços e bolsas.

“Após o bloqueio orçamentário de R$ 438 milhões ocorrido na metade do ano, essa nova retirada de recursos, no valor de R$ 344 milhões, praticamente inviabiliza as finanças de todas as instituições”, comunicou a entidade. Segundo a Andifes, “em vista dos sucessivos cortes ocorridos nos últimos tempos, todo o sistema de universidades federais já vinha passando por imensas dificuldades para honrar os compromissos com as suas despesas mais básicas”.

A entidade disse esperar que a retirada dos recursos seja revista o mais breve possível.

O corte abrupto, feito durante a partida, mostra que até o fim do ano muito estrago ainda pode acontecer no apagar das luzes da gestão. Os (ir)responsáveis pela (anti)política educacional do atual governo parecem seguir à risca a cartilha de Ricardo Salles, que queria aproveitar as atenções da imprensa na cobertura da pandemia da Covid-19, em 2020, para “passar a boiada” da desregulamentação das normais ambientais.

Até 31 de dezembro, a boiada está liberada para pisotear o que resta do sistema educacional brasileiro.

Isso em um momento em que o futuro governo negocia com o Congresso uma saída para manter os benefícios do Auxílio Brasil, inflados por Bolsonaro na tentativa de ganhar as eleições, a partir do ano que vem. Uma saída é tirar os recursos para o programa social do teto de gastos. O orçamento “raspado” dos institutos federais, como classificou a Andifes, mostra que a conta do Auxílio Brasil não é o único buraco orçamentário a ser fechado na transição.

Ao assumir a Presidência, Jair Bolsonaro (PL) prometeu a apoiadores que seu objetivo não era construir nada, e sim desconstruir muita coisa. Ninguém pode dizer que ele não conseguiu.

A gestão da educação nos últimos quatro anos é emblemática. Nada menos do que quatro ministros (e meio) passaram por aquele que deveria ser um dos ministérios mais importantes da Esplanada. Três saíram pela porta dos fundos. Um, por incompetência; outro, por manifestar em voz alta o desejo de prender ministros do Supremo Tribunal Federal; outro, por suspeita de ter transformado o ministério em um balcão de negócios administrado em parceria com dois pastores igualmente suspeitos. Um ex-futuro ministro fraudou o próprio currículo e sequer chegou a assumir.

Em quatro anos, Bolsonaro jamais mostrou qualquer apreço por universidades e instituições de ensino. O desprezo por consensos científicos durante a pandemia rendeu a ele uma acusação formal de charlatanismo. Na campanha, ele chegou a “acusar” o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de querer substituir clubes de tiro por bibliotecas, como se alguém fosse prejudicado por isso.

A herança maldita deixada por Bolsonaro no campo da educação ainda está para ser dimensionada. Uma delas certamente é a apatia de estudantes que desistiram do Enem, o Exame Nacional do Ensino Médio, e nem tentaram uma vaga para as universidades nos últimos anos.

Isso tudo não é descaso. É projeto e tem método.

Exemplo dessa situação é o processo movido pelo Ministério Público Federal contra o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. Ele é acusado de atentar contra princípios da administração pública ao dizer que universidades eram locais de “balbúrdia, arruaça”, plantação e fabricação de drogas – uma grande fake news para deslegitimar as instituições públicas de ensino. Para quê? Talvez para rebaixar o prestígio das universidades junto à opinião pública e vendê-las sem resistência para a iniciativa privada em uma grande liquidação.

Com ministros do tipo, o governo Bolsonaro mostrou ser inimigo da educação brasileira desde o primeiro dia da gestão. Mas nem na mais pessimista projeção era possível imaginar que ele mandaria cortar a verba que ainda mantém as universidades de pé em dia de jogo do Brasil. Tem como ser mais cruel?

Saberemos até 31 de dezembro.

terça-feira, 29 de novembro de 2022

Governo Bolsonaro bloqueia mais R$ 1,6 bilhão do orçamento da área de Saúde

(Foto: Carolina Lima/MST)







A administração de Jair Bolsonaro havia bloqueado R$ 2,23 bilhões da Saúde. O corte total desse tipo de verba vai a cerca de R$ 3,8 bilhões

29 de novembro de 2022

247 - O governo Jair Bolsonaro (PL) bloqueou mais R$ 1,65 bilhão do orçamento do Ministério da Saúde. A equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (PL) mandou na última sexta-feira (25) a pasta comandada por Marcelo Queiroga escolher quais áreas serão atingidas. O governo havia bloqueado R$ 2,23 bilhões da Saúde. O corte total desse tipo de verba vai a cerca de R$ 3,8 bilhões. Nesta semana, o governo havia feito um bloqueio que pode chegar a R$ 1,68 bilhão no Ministério da Educação (MEC) e foi criticado por membros de instituições da área educacional. 

De acordo com informações publicadas nesta terça-feira (29) pelo jornal Folha de S.Paulo, a ordem é diminuir os gastos discricionários, usados em programas como o Farmácia Popular, para a habilitação de leitos e na compra de medicamentos e insumos.

Em ofício enviado à Saúde, o secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, afirmou que os valores bloqueados podem ser direcionados para despesas obrigatórias, como gastos com pessoal, ou "despesas primárias discricionárias consideradas inadiáveis".

 A Saúde não disse quais ações serão cortadas. 

Na última quinta-feira (24), a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou a fila de espera para atendimento especializado como um problema a ser resolvido emergencialmente.

Os ministérios da Economia e da Saúde não se manifestaram sobre o bloqueio.

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Guerra Elétrica

(Foto: © Baz Ratner / Reuters)


"As táticas russas atuais são o exato oposto da teoria militar da força concentrada desenvolvida por Napoleão", escreve Pepe Escobar (*)

28 de novembro de 2022

 

 


Passos ecoam na memória
Por caminhos que nunca tomamos
Rumo à porta que jamais abrimos
Dando para o roseiral. Ecoam assim minhas palavras
Na tua mente.
Mas para quê
Perturbando a poeira sobre um vaso de folhas de rosa.
Não sei.
T.S. Elliot, Burnt Norton

Pensem no fazendeiro polonês tirando fotos dos destroços de um míssil – mais tarde identificado como pertencente a um S-300 ucraniano. Então, um fazendeiro polonês, seus passos ecoando em nossa memória coletiva, talvez tenha salvo o mundo da Terceira Guerra Mundial  – desencadeada por um complô calhorda urdido pela "inteligência" anglo-saxã.

Essa calhordice foi agravada pela tentativa ridícula de esconder o malfeito: os ucranianos estavam atirando em mísseis russos em uma direção de onde eles não poderiam estar vindo. Ou seja: a Polônia. E então o Secretário da Defesa dos Estados Unidos, o mascate de armas Lloyd “Raytheon” Austin, decretou que a Rússia, mesmo assim, era culpada porque seus vassalos de Kiev estavam atirando contra mísseis russos que não deveriam estar no ar (e não estavam). 

Podemos ver isso como o Pentágono elevando a mentira deslavada à condição de uma arte bem vagabunda.

O propósito anglo-americano, tramar essa fraude, era gerar uma "crise mundial" contra a Rússia. O plano foi desmascarado – desta vez. O que não quer dizer que os suspeitos de sempre não venham a tentar de novo. Em breve.  

A principal razão é o pânico. Os serviços de inteligência do coletivo ocidental veem que Moscou, finalmente, está mobilizando seu exército – pronto para entrar em ação no próximo mês – ao mesmo tempo em que destrói a infraestrutura elétrica ucraniana como uma forma de tortura chinesa.

Aqueles dias de fevereiro em que foram enviados apenas 100.000 homens  - tendo as milicias das Repúblicas Populares Donetsk e Lugansk, mais os comandos Wagner e os chechenos de  Kadyrov, fazendo boa parte do serviço pesado – há muito terminaram. De modo geral, os russos e os russófonos vinham enfrentando hordas de militares ucranianos – chegando talvez a um milhão.  O "milagre", em tudo isso, foi que os russos se saíram muito bem. 

Todos os analistas militares conhecem a regra básica: uma força invasora deve ser três vezes mais numerosa que a força defensiva. O exército russo, ao início da Operação Militar Especial correspondia a uma fração dessa regra. O efetivo das Forças Armadas russas talvez chegue a 1,3 milhões de homens. Obviamente eles poderiam ter utilizado algumas dezenas de milhares a mais que os 100.000 iniciais. Mas não usaram. Tratava-se de uma decisão política.  

Mas a Operação Militar Especial chegou ao fim: agora estamos em território da Operação Contraterrorista. Uma sequência de ataques terroristas – tendo como alvo os  Nord Streams, a Ponte da Crimeia e a Frota do Mar Negro – finalmente demonstrou a inevitabilidade de ir além de uma simples "operação militar". 

O que nos traz à Guerra Elétrica. 

"São Paulo não merece o que vai acontecer nos próximos quatro anos", diz Fernando Horta

 

(Foto: Divulgação | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

25 de novembro de 2022

Historiador prevê que governo de Tarcísio de Freitas será uma catástrofe

247 – O historiador Fernando Horta afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que o resgate da cultura será central para desintoxicar o Brasil. "Desbolsonarização passa por aí. Os fascistas têm medo de cultura e educação. O professor e o artista fazem pensar", disse ele. "Foi a nova geração formada por Lula e Dilma que salvou o Brasil de Bolsonaro", acrescentou.

Na entrevista, Horta lamentou que o governador eleito de São Paulo, Tarcisio de Freitas, esteja aceitando indicações de bolsonaristas para a cultura e outras áreas. " São Paulo não merece o que vai acontecer nos próximos quatro anos", afirmou. "Vem aí uma catástrofe". 

Horta disse ainda que não gostaria que o ministro da Fazenda fosse Fernando Haddad, porque a Educação será o ministério mais importante do governo Lula. Ele também pontuou que a movimentação militar e terrorista no Brasil é muito preocupante. "O que está sendo organizado é um golpe para ser dado antes da posse de Lula", afirmou, mesmo reconhecendo que as chances de sucesso são pequenas. "O governo Lula enfrentará forte oposição não parlamentar desde o primeiro dia", destacou.

https://www.youtube.com/watch?v=z6ec7M9UVc4&t=1s  TV 247 em 25.11.22. Leonardo Attuch  entrevista  Fernando Horta.  São Paulo  não merece o que vai acontecer nos próximos quatro anos.

EM TEMPO: O Tarcísio é um membro inconteste da Legião Estrangeira, por ser carioca e desconhecer o Estado de São Paulo. Na realidade o futuro governo Tarcísio vai abrigar os fascistas e milicianos bolsonaristas. Além do mais tem o caso Paraisópolis  durante as Eleições 2022  onde houve uma farsa (Tarcísio inventou que foi um "atentado", o qual  foi vítima) seguida de morte de um inocente pobre e negro.

sábado, 26 de novembro de 2022

'Perdi minha filha para o ódio', diz mãe de menina assassinada em ataque contra escolas

 

26 de novembro de 2022


"Já chega de tanto ódio gratuito. Minha filha não fez nada. E quantas outras mães estão na mesma situação que eu?", disse Thais Sagrillo Zucoloto


Selena Zagrillo é uma das vítimas do ataque a escolas no Espírito Santo (Foto: Reprodução)

247 - A mãe de Selena Zagrillo, de 12 anos, assassinado no ataque as escolas em Aracuz, no Espírito Santo, disse que perdeu a filha para o ódio.

"A minha filha sempre foi luz e amor, e eu perdi a minha filha para o ódio", afirmou Thais Sagrillo Zucoloto, que contou que a menina estudava seus últimos dias na unidade, porque iria se mudar para a Bahia com a família. A mãe, não estava no Espírito Santo no dia do crime.

"Já chega de tanto ódio gratuito. Minha filha não fez nada. E quantas outras mães estão na mesma situação que eu? Quantas outras vítimas em escolas a gente vai ter? A gente precisa de amor agora, e de paz", clamou.

EM TEMPO: Convém lembrar que o pai do assassino é militar e orientava o filho a leitura de livros sobre o nazismo. O curioso é que o presidente Bozo fala bastante sobre Deus. Será que ele sabe rezar ou orar? Ou algum bolsominio quer levá-lo para concluir sua formação e quem sabe transformá-lo num estadista. Ok, Moçada!

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Casagrande detona Neymar: nunca foi decisivo e não é herói nem mágico da bola

 


26 de novembro de 2022

Ex-jogador publicou texto arrasador sobre o atleta da seleção


Walter Casagrande, Raphinha e Neymar (Foto: Reprodução | Lucas Figueiredo/CBF)

247 – O ex-jogador Walter Casagrande Júnior publicou um artigo arrasador sobre o atleta Neymar, em sua coluna na Folha de S. Paulo. "Todos sabem que não concordo com nada do que o Neymar fala e faz fora do campo, e também não morro de amores pelo seu futebol, porque não o acho decisivo há anos", escreveu Casagrande. "Como pessoa, nunca se preocupou com o seu país. Quando mais se precisou de vozes importantes, ele e a maioria dos jogadores se calaram. Quando morriam milhares de pessoas no Brasil pela Covid e o desgoverno Bolsonaro ignorava vacina e debochava dos doentes, imitando gente com falta de ar, o 'ídolo' Neymar nada falou", acrescentou.

"Dentro do campo, nunca foi decisivo para a seleção brasileira. Fez o gol da primeira medalha olímpica, mas futebol olímpico é outra modalidade. Jogou quatro edições de Copa América: 2011, 2015, 2016 e 2021, e não ganhou nenhuma. Portanto, não foi decisivo. Em 2019, quando o Brasil foi campeão, não fez parte do grupo. Essa é a sua terceira Copa. Em 2014, no Brasil, estava bem, mas sofreu uma entrada maldosa do colombiano Zúñiga, que o tirou do Mundial. 

Em 2018, foi patético e virou meme com o cai-cai. Mesmo assim, no Brasil fazem o possível e o impossível para transformá-lo em herói ou mágico da bola, quando ele não é uma coisa nem outra", escreveu ainda Casão. "O fato é que a equipe melhorou muito sem ele no jogo. Ficou mais, rápida, dinâmica e objetiva", pontuou o comentarista.

Entretanto, a despeito das críticas, Casagrande disse esperar que ele consiga se recuperar a tempo de participar da Copa, por não desejar para nenhum jogador uma contusão, principalmente numa Copa do Mundo.

EM TEMPO: Muito bem companheiro Corintiano. Madeira no Ney. Bozo dispensou, de araque, a dívida com o "leão", mas a Receita  Federal quer cerca de 88 milhões de reais. do Ney,   por sonegação de imposto. 

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Moraes diz que argumentos da ação do PL sobre urnas são 'falsos', aplica multa de R$ 22,9 milhões e determina investigação de presidente do partido

Alexandre de Moraes

  

EXTRA - Mariana Muniz



O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou nesta quarta-feira 23.11.2022 o pedido do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para invalidar parte dos votos do segundo turno das eleições e aplicou uma multa de R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé -- quando a Justiça é acionada de forma irresponsável. Na decisão, o ministro rebate os argumentos apresentados pela coligação de Bolsonaro e diz que "são absolutamente falsos, pois é totalmente possível a rastreabilidade das urnas eletrônicas de modelos antigos".

Além de negar o pedido do PL, Moraes ainda determinou que a Corregedoria-Geral Eleitoral seja acionada para apurar a responsabilidade, em eventual desvio de finalidade na utilização da estrutura partidária, do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, e de Carlos Costa, do Instituto Voto Legal, responsável pelo relatório que embasou a ação. Os dois ainda serão investigados no inquérito das milícias digitais, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro considerou o "possível cometimento de crimes comuns e eleitorais com a finalidade de tumultuar o próprio regime democrático brasileiro"

"A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e anti-democráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta dos fatos", afirmou o presidente do TSE.

A decisão de Moraes foi dada após o partido do presidente Jair Bolsonaro enviar nesta quarta-feira um novo documento à Corte em que não apresenta a análise dos equipamentos usados na primeira etapa da votação. No dia anterior, após o partido entrar com a ação, Moraes havia dado 24 horas para que a legenda apresentasse uma auditoria que englobasse os dois turnos da disputa eleitoral, "sob pena de indeferimento da inicial".

Na prática, ao limitar o pedido ao segundo turno, o PL evitou colocar dúvidas sobre a votação na qual elegeu as maiores bancadas do Congresso, com 99 deputados e 8 senadores, além de dois governadores. As mesmas urnas usadas na votação presidencial, porém, também foram usadas na primeira etapa das eleições.

Na representação apresentada ao TSE, a coligação de Bolsonaro aponta um suposto problema em parte dos modelos de urnas eletrônicas utilizadas nas eleições, o que, segundo o documento, impediria a auditoria dos votos depositados nelas. Entretanto, especialistas afirmam que o problema apontado não impossibilita a conferência dos votos.

"Igualmente, fraudulento é o argumento de que ocorreu violação do sigilo do voto a partir do registo de nomes de eleitores nos logs, como bem demonstrado no parecer técnico da STI-TSE, ao afirmar que 'O Software de Votação (Vota) não registra no log qualquer tipo de identificação do eleitor, tampouco o voto que foi depositado na urna. Nenhum tipo de digitação ou mensagem no LCD quando da habilitação do eleitor é registrado de modo a permitir a identificação do eleitor ou do voto dado", afirma Moraes em seu despacho.

Ao negar o pedido, o presidente do TSE afirmou que não estão presentes, no documento do PL, os requisitos essenciais para a para a realização de "verificação extraordinária após o pleito", uma vez que estão ausentes "quaisquer indícios e circunstâncias que justifiquem sua instauração".

EM TEMPO: É isso aí Moçada! A turma gosta mesmo é de "madeira" para diminuir o ímpeto golpista.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Roberto Carlos lamenta morte de Erasmo: “Minha dor é muito grande”

Roberto e Erasmo Carlos (Foto: Reprodução)


“Ele viverá sempre no meu coração. Que nosso Deus de bondade o proteja e o abençoe sempre”, disse o rei em mensagem gravada



247 - O cantor e compositor Roberto Carlos lamentou profundamente a morte de seu amigo e parceiro de música Erasmo Carlos nesta terça-feira (22). “Minha dor é muito grande”, declarou. “Ele viverá sempre no meu coração”, completou.

"Minha dor é muito grande. Nem sei como dizer tudo o que eu penso desse meu amigo, desse meu amigo querido, meu grande irmão, meu ídolo... Por tudo, pela sua lealdade, sua inteligência, sua bondade, por tudo o que eu conheço dele. Um ser humano maravilhoso esse meu irmão. É um privilégio pra mim ter um amigo assim, um irmão, por todos esses anos", disse Roberto, em uma mensagem gravada a pedido do Jornal Nacional, da TV Globo.

"Difícil encontrar palavras pra falar desse cara... Esse cara, o meu amigo Erasmo Carlos. Ele viverá sempre no meu coração. Que nosso Deus de bondade o proteja e o abençoe sempre. Amém, amém amém", continuou.

Segundo a revista Veja, Roberto estava em sua casa, no Rio de Janeiro, quando recebeu uma ligação da família de Erasmo antes mesmo de a informação sobre a morte ser divulgada para a imprensa.

A despedida entre os dois amigos aconteceu um dia antes, quando Roberto foi visitar Erasmo no hospital nesta segunda-feira (21), e a sua condição clínica já preocupava.


domingo, 20 de novembro de 2022

"É preciso recuperar a Petrobrás como empresa estatal. Ela tem que servir ao povo", diz Guilherme Estrella

 



Geólogo afirma que será preciso desfazer tudo que foi feito depois do golpe de 2016


Guilherme Estrella e Lula (Foto: Agência Brasil | Reuters)

247 – O geólogo Guilherme Estrella, ex-diretor de Exploração da Petrobrás que foi responsável pela descoberta do pré-sal, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que retomar a Petrobrás é retomar o Brasil para os brasileiros. "O mundo já adentrou no período multipolar e os países mais ricos em energia, alimentos e água precisam aproveitar as oportunidades.  Ou o Brasil assume sua real soberania e se aproveita desta grande oportunidade ou se transforma num pilar de sustentação do atual polo hegemônico, que está em colapso", diz ele. "A Petrobrás é ferramenta decisiva para entrarmos no mundo multipolar. O Brasil é o país mais bem servido de energia no mundo", acrescenta.

Estrella também afirma que o que acontece hoje no Brasil é produto de uma intervenção estrangeira no Brasil. "A Lava Jato foi isso. Estamos diante de um governo de ocupação estrangeira e não há nenhum empecilho jurídico para renacionalizar e reestatizar o que foi vendido pelos governos de ocupação", diz ele. "Lula foi eleito por uma frente ampla, mas dimensões que contemplam a soberania nacional devem ser assumidas pelo PT. A soberania nacional está acima do mercado", complementa. 

O geólogo também expôs suas restrições ao nome do senador Jean-Paul Prates, que vem sendo cogitado para presidente a Petrobrás. "Respeito o senador Jean-Paul Prates, mas seu posicionamento ideológico não se encaixa na visão de um país soberano. É impossível reindustrializar o Brasil sem energia barata", diz ele. "É preciso recuperar a Petrobrás como empresa estatal. Ela tem que servir ao povo. Não há maior meio termo", finaliza.

https://www.youtube.com/watch?v=bzacuB3cJBM&t=1s  TV 247 em 18.11.22. Leonardo Attuch entrevista Guilherme Estrela. Lula deve anular tudo o que os golpistas fizeram na Petrobrás.

sábado, 19 de novembro de 2022

Em carta a Lula, economistas rebatem Fraga, Bacha e Malan: "teto de gastos é inviável"

 

Bresser Pereira e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)





19 de novembro de 2022

"Esse volume de pagamento de juros é o maior programa de transferência de renda do mundo, só que é uma transferência de renda de toda a sociedade para o 1% mais rico", denunciam ainda

247 - Como reação à carta enviada ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pelos economistas Pedro Malan, Armínio Fraga e Edmar Bacha, que estão entre os criadores do Plano Real, os também economistas José Luis Oreiro, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Luiz Fernando Rodrigues de Paula, Kalinka Martins da Silva e Luiz Carlos Garcia de Magalhães também enviaram uma carta ao futuro governante para apoiá-lo nas críticas ao teto de gastos.

"Não é mais social e politicamente possível reduzir o investimento público, ou os gastos com saúde e educação, ou manter congelados os salários dos servidores públicos. Em outras palavras, o teto de gastos é inviável”, afirmam os economistas", eles argumentam.Descrição: .

"A ideia de que o teto de gastos é fundamental para garantir a disciplina fiscal é uma falácia. (...) No debate sobre o ajuste fiscal no Brasil existe um elemento ausente, a saber: os gastos com o pagamento de juros da dívida pública”, apontam ainda.

Os juros pagos pelo país transferem a renda do povo brasileiro para os mais ricos, afirmam os economistas. “Esse volume de pagamento de juros é o maior programa de transferência de renda do mundo, só que é uma transferência de renda de toda a sociedade para o 1% mais ricos de nossa população".

Leia a carta na íntegra:

Carta aberta ao presidente

Ao Excelentíssimo Senhor Presidente Eleito da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva

Prezado Presidente Lula,

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

FERNANDO FERRO, SEMPRE COM LULA, AGORA NA EQUIPE DE TRANSIÇÃO

Alba Carvalho, Fernando Ferro e Paulo Camelo













O nosso contemporâneo do Colégio XV de Novembro, o engenheiro elétrico Fernando Ferro, o qual exerceu  o mandato de Vereador da Cidade de Recife e 5 mandatos de Deputado   Federal, onde exerceu a função de líder do governo Lula na Câmara dos Deputados,   hoje  faz parte da Equipe de Transição do futuro governo Lula, especificamente em sua área técnica de Minas e Energia.

Com Lula e Fernando Ferro, certamente a nossa proposta de criação da CODEVAM (Companhia de Desenvolvimento do Vale do Mundaú) terá uma atenção especial. Convém lembrar  que à CODEVAM já foi aprovada, em 25.05.2021,  na CLP (Comissão de Legislação Participativa) da Câmara dos Deputados, na qual Paulo Camelo  é o Projetista e à Associação Quilombola do Castainho é a autora.

Há diversas demandas sociais, as quais se elevam a superfície numa discussão primordial no próximo governo Lula. Desde as reivindicações inerentes as Comunidades Quilombolas de Garanhuns, assim como a problemática ambiental em nosso município e região, a exemplo das Bacias Hidrográficas do Mundaú I e II, dentre outras reivindicações.

A participação do companheiro Fernando Ferro no grupamento de Transição do Governo Lula nos anima bastante, uma vez que desta vez não vamos permitir que Garanhuns  perca o devido espaço político e reivindicatório, como ocorreu nos 8 anos, que se passaram,  do governo Lula. Vamos seguir em frente, sendo Fernando Ferro nosso principal interlocutor.

EM TEMPO: Em nome da Coordenação da campanha de Fernando Ferro, para Deputado Federal, queremos agradecer a votação de confiança, a qual nos foi destinada nesta Eleição de 2022,  extensivo ao presidente Lula.

EM DEFESA DAS REIVINDICAÇÕES