Protesto
de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em favor da liberação das armas
sex., 16 de
setembro de 2022
BRASÍLIA (Reuters) - Os ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria, nesta sexta-feira, para
confirmar a liminar dada por Edson Fachin que suspendeu os efeitos de uma série
de decretos e outras normas editadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro
para flexibilizar o porte e a posse de armas.
Até a noite desta sexta, seis
ministros já tinham se posicionado para barrar temporariamente as normas e
decretos do governo. O julgamento, que ocorre no plenário virtual do STF, vai
até a próxima semana e até lá os ministros podem alterar os votos, o que, no
entanto, é incomum.
Fachin havia tomado a decisão de
suspender os decretos em caráter liminar na análise de três ações movidas pelo
PSB e pelo PT questionando os atos do governo. A decisão inicial ocorreu a dois
dias das manifestações previstas para o 7 de Setembro que foram convocadas por
Bolsonaro.
Na ocasião, Fachin chegou a aventar o
risco de "violência política" que aumenta com a campanha eleitoral
para justificar a decisão.
Após a liminar de Fachin, Bolsonaro
já chegou a ameaçar que, se reeleito, "resolve a questão dos decretos em
uma semana", dizendo não concordar com a determinação do magistrado.
(Por Ricardo Brito)
EM TEMPO: O que Bozo quer mesmo é armar a população, preparando-a para uma guerra civil. Só poderia partir de um ex-militar indisciplinado que foi, onde o Comandante do Exército, na época do governo militar/empresarial, general Leônidas Pires, proibiu Bozo de visitar os quarteis e o ex-presidente, general Ernesto Geisel, dizia que Bozo era um mal militar. Perguntar não incomoda: Porque, hoje, boa parcela dos militares da ativa e da reserva são "tolerantes" com Bozo? O que mudou entre alguns fardados e da reserva de lá para cá? Já pensou o que aconteceria se os ex-presidentes Lula e Dilma, agissem da mesma maneira? Convém lembrar que o Exército não tem controle da proliferação de armas no país. O que é um absurdo. Observa-se que o crime organizado está adquirindo armas "legalmente".
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