ESTADÃO - Redação
Ana Estela Haddad, Lu Alckmin e Lucia França participaram do encontro.
Foto: Eduardo Ogata© Fornecido por Estadão
Mulheres da Frente de Evangélicos pelo Estado de
Direito entregaram uma carta de apoio às candidaturas petistas à Presidência e
ao governo de São Paulo e à chapa de Márcio França (PSB-SP) ao Senado.
O documento, assinado por Nilza Valéria Zacarias e
Fernanda Fonseca, da coordenação nacional da frente, foi enviado a Ana Estela
Haddad, Lu Alckmin e Lucia França, mulheres do indicado pelo PT ao governo
paulista, Fernando Haddad, do vice-candidato à Presidência na chapa de Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) Geraldo Alckmin, e de nome pessebista ao Senado de
São Paulo, Márcio França.
O documento afirma que as igrejas evangélicas e outras instituições religiosas podem colaborar com ações governamentais e aborda temas em defesa da mulher, como o fim do feminicídio e a paridade salarial com homens. A carta ainda diz que as mulheres evangélicas não querem ser tratadas “de forma diferente de nenhuma outra mulher brasileira, de qualquer credo religioso”.
“O que toda mulher, de norte a sul do Brasil,
precisa é de tranquilidade, de certeza que sairá para trabalhar e ao voltar
encontrará seus filhos vivos”, afirma o texto. “Inclusive, somos nós, mulheres,
que sustentamos os espaços civilizatórios da sociedade brasileira. Mais da
metade dos lares brasileiros são chefiados por mulheres. Nas igrejas, são as
mulheres as principais contribuintes, as que mais trabalham, as que sustentam a
missão de Jesus Cristo, de sermos sal e luz no mundo.”
Segundo Valéria Zacarias, a Frente reconhece que os candidatos têm voz, mas preferiu ouvir as mulheres que já exerceram o papel de primeira-dama para compreender melhor como podem as evangélicas participarem mais da política e combater a violência contra as mulheres. “Não deixem que, após o processo eleitoral, as mulheres sejam esquecidas no processo no governo”, finaliza a carta.
Lucia França, vice da candidatura de Haddad ao governo de São Paulo, destacou a importância de São Paulo ser gerida por duas pessoas que vieram da educação, como ela e o ex-prefeito. Ana Estela Haddad, também acadêmica, defendeu políticas sociais inclusivas e afirmou que a sociedade precisa avançar coletivamente. Lu Alckmin, por sua vez, falou da necessidade de mudar a realidade atual, de milhões de pessoas com fome.
EM TEMPO: Que a mulherada progressista e antifascista está dando o tom e as cores desta campanha política é pura verdade. Ok, Moçada!
Acesse o link abaixo e ouça a música com entusiasmo:
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