sexta-feira, 30 de setembro de 2022

New York Times destaca provável volta épica de Lula ao poder

 

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


"Retorno de Lula ao cargo de presidente consolidaria seu status como a figura mais influente da democracia moderna do Brasil", diz o jornal estadunidense



247 - Em reportagem publicada nesta quinta-feira (29), o jornal The New York Times, um dos maiores dos Estados Unidos, destacou a possibilidade de uma volta épica do ex-presidente Lula (PT) ao poder no domingo (2), data do primeiro turno da eleição presidencial.

"Lula está prestes a se tornar presidente do Brasil mais uma vez, uma incrível ressurreição política que antes parecia impensável", diz o texto, lembrando da prisão injusta à qual o petista foi submetido no âmbito da Lava Jato. 

A reportagem lembra ainda do legado deixado por Lula: "por mais de um ano, as pesquisas mostram Lula na liderança. Agora, um aumento em seus números sugere que ele pode vencer no domingo com mais de 50% dos votos, evitando um segundo turno com Bolsonaro. Uma vitória completaria uma jornada notável para Lula, a quem o ex-presidente Barack Obama certa vez chamou de 'o político mais popular da Terra'. 

Quando deixou o cargo em 2011, após dois mandatos, o índice de aprovação de Lula superou 80%. (...) O Partido dos Trabalhadores de esquerda que ele cofundou em 1980 venceu quatro das oito eleições presidenciais desde o fim da ditadura militar no Brasil em 1988, terminando como vice-campeão nas demais. Como presidente de 2003 a 2010, o governo de Lula ajudou a tirar 20 milhões de brasileiros da pobreza, revitalizou a indústria petrolífera do país e elevou o Brasil no cenário mundial, inclusive ao sediar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos".Descrição: .

O jornal diz que Lula, durante a campanha eleitoral, "passou a se comparar a Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr., presos políticos que expandiram seus movimentos depois de serem libertados". "O retorno de Lula ao cargo de presidente consolidaria seu status como a figura mais influente da democracia moderna do Brasil. Ex-metalúrgico com educação de quinta série e filho de trabalhadores rurais analfabetos, ele é uma força política há décadas, liderando uma mudança transformadora na política brasileira para longe de princípios conservadores e em direção a ideais esquerdistas e interesses da classe trabalhadora", afirma a matéria. 

De acordo com o jornal, além de sua popularidade, Lula "se beneficia" por enfrentar nestas eleições um presidente "profundamente impopular", Jair Bolsonaro (PL).

O New York Times também deu destaque às ilegalidades da Lava Jato: "a investigação acabou sendo envolvida em seu próprio escândalo, pois ficou claro que havia sido usada como uma ferramenta política. Os promotores se concentraram nos crimes do Partido dos Trabalhadores em detrimento de outros partidos, e os investigadores vazaram as conversas gravadas de Lula. Sergio Moro, o juiz federal que supervisiona o caso, revelou mais tarde estar em conluio com os promotores, além de atuar como único árbitro em muitos dos julgamentos. Em 2019, o Sr. da Silva foi libertado da prisão depois que o Supremo Tribunal decidiu que ele poderia ser libertado enquanto buscava recursos. Então, no ano passado, a Suprema Corte rejeitou suas condenações, decidindo que elas foram julgadas no tribunal errado e que Moro era tendencioso".

“Volta da fome, legado de Bolsonaro”, estampa jornal francês Le Monde



RFI 

 

“Volta da fome, legado de Bolsonaro”, estampa jornal francês Le Monde© AP - Silvia Izquierdo

O jornal francês Le Monde publica nesta quinta-feira (29) uma reportagem especial sobre a volta da fome no Brasil, “um legado de Jair Bolsonaro”. A reportagem é ilustrada com imagens da pobreza em Duque de Caixas, no Rio de Janeiro.

O texto contextualiza os dados da pesquisa da rede Penssan, que revelou em junho que 33 milhões de brasileiros hoje passam fome, o dobro do índice de 2020. A piora do quadro é uma sequela da pandemia de coronavírus e da guerra da Ucrânia, observa Le Monde, mas também é uma consequência do abandono do governo federal.

Em entrevista ao jornal, um dos autores do estudo constata que o governo Bolsonaro “simplesmente acabou com as políticas de combate à fome”, ao desmantelar o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, enfraquecer programas alimentares e vetar até o reajuste do orçamento das cantinas escolares. Desta forma, em menos de quatro anos de governo, o país retrocedeu uma década no combate à fome.

Em Duque de Caxias, onde mães de família imploram por ajuda para comprar comida para os filhos, o jornal francês constatou que a preferência do eleitorado é pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no pleito deste domingo (2). O petista é descrito como “o único que se preocupa com os pobres”.

Incerteza nas eleições estaduais

Em outra reportagem sobre as eleições, o diário francês destaca que, se por um lado as pesquisas apontam que Lula deve vencer a eleição para presidente, na esfera estadual a partida não está ganha. A ampla coligação com nove partidos da qual o PT faz parte deve sair vencedora na maioria dos Estados brasileiros, em especial no nordeste. Mas o recuo do PT enquanto partido deve continuar, a exemplo de 2018.

As votações para a escolha dos governadores dos três principais estados do sudeste se anunciam apertadas, com vantagem apenas para Fernando Haddad, em São Paulo, ressalta Le Monde.

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Senado dos EUA aprova recomendação de romper relação com o Brasil em caso de golpe

BBC News.

O Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade, na noite desta quinta-feira (28/9), uma resolução apresentada pelo senador Bernie Sanders e outros cinco senadores democratas para defender a democracia no Brasil.


O senador americano Bernie Sanders apresentou a resolução aprovada pelo Senado dos EUA© EPA

Em sua defesa da medida, no plenário do Senado, Sanders afirmou que o texto não era favorável a qualquer candidato e sim favorável ao rompimento de relações e assistência militar entre países em caso de um golpe.

 

"Não estamos tomando lado na eleição brasileira, o que estamos fazendo é expressar o consenso do Senado de que o governo dos EUA deve deixar inequivocamente claro que a continuidade da relação entre Brasil e EUA depende do compromisso do governo do Brasil com democracia e direitos humanos." "O governo Biden deve deixar claro que os Estados Unidos não apoiam nenhum governo que chegue ao poder ao Brasil por meios não democráticos e assegurar que a assistência militar é condicional à democracia e transição pacífica de poder", afirmou Sanders.

A medida não contava com apoio declarado de nenhum republicano, mas, pelas regras da Câmara Alta, se nenhum senador objeta a um texto de resolução, ele é aprovado por unanimidade na casa. A aprovação acontece a apenas 4 dias da eleição presidencial no Brasil e após repetidas acusações, sem provas, do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que o sistema eleitoral brasileiro não é seguro e de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é "parcial". De acordo com as pesquisas eleitorais, Bolsonaro, que tenta a reeleição, está atualmente atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"É imperativo que o Senado dos EUA deixe claro por meio desta resolução que apoiamos a democracia no Brasil", disse Sanders. "Seria inaceitável que os EUA reconhecessem um governo que chegou ao poder de forma não democrática e enviaria uma mensagem horrível para o mundo inteiro. É importante que o povo brasileiro saiba que estamos do lado deles, do lado da democracia. Com a aprovação desta resolução, estamos enviando essa mensagem."

"É a primeira vez em muitas décadas que vemos esse tipo de resolução em relação ao Brasil. Isso não aconteceu nem mesmo durante a ditadura militar", afirmou James Green, historiador da Brown University e presidente do Washington Brazil Institute. A resolução é a última sinalização de autoridades americanas que iniciaram há alguns meses um movimento contínuo e constante de expressar preocupação com a situação política no Brasil. Apenas esta semana houve ao menos outras duas manifestações públicas.


 

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro repetidamente coloca o sistema eleitoral brasileiro em dúvida© Reuters

Na segunda-feira (26/9), o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, disse à BBC News Brasil que "como parceiro democrático, os EUA acompanharão as eleições de outubro com grande interesse".

"Esperamos que as eleições sejam conduzidas de maneira livre, justa e confiável, uma prova da força duradoura da democracia brasileira", acrescentou. Na terça, apenas seis dias antes de os brasileiros irem às urnas, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou em coletiva de imprensa que os americanos "monitorariam" a eleição no domingo e expressou preocupação com a escalada de violência política nas ruas.

"Os EUA condenam a violência e pedem que os brasileiros façam suas vozes serem ouvidas de maneira pacífica", afirmou Jean-Pierre. Para a cientista política e ex-assessora legislativa no Congresso dos EUA, Beatriz Rey, o movimento é "mais um endosso político para as ações que tanto a Casa Branca quanto o Departamento de Estado já vem tomando".

A expectativa é que os EUA reconheçam o resultado da urna o mais rapidamente possível após o anúncio do vencedor pelo TSE, no próximo domingo ou no dia 30 de outubro, em caso de segundo turno. A resolução foi apresentação pelos senadores Bernie Sanders, Tim Kaine, chefe do subcomitê de Relações Exteriores do Congresso para o Hemisfério Ocidental; Patrick Leahy, Jeff Merkley, Richard Blumenthal e Elizabeth Warren.

Este texto foi publicado originalmente em:  https://www.bbc.com/portuguese/brasil-63070321

EM TEMPO: Bozo é tão ruim que nem  os paralamentares e nem tão pouco o governo dos EUA querem converse com ele. Pior, nem a CIA, órgão de espionagem e golpista que é, quer aproximação com o governo Bozo. Perguntar não é proibido: Será que os comandantes militares brasileiros vão aderir a esse "barco furado com Bozo" ou vão contê-lo? LEMBRETE: Não se deve descartar a possibilidade do governo Biden já ter feito alguma orientação contra a tentativa de golpe, a qual ocorre diariamente. Alguma dúvida, Moçada!

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Celso de Mello declara apoio a Lula e diz que Bolsonaro é ‘político menor’

 


ESTADÃO - Luiz Vassallo 

O ministro Celso de Mello, durante a apresentação do seu voto Foto: Nelson Jr./SCO/STF© Fornecido por Estadão

 

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello declarou, na madrugada desta quarta-feira, 28, apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em seu comunicado, o magistrado chama o presidente Jair Bolsonaro de “político menor, sem estatura presidencial”, e que abre seu voto em “defesa da sacralidade da Constituição”.

O ex-ministro, que se aposentou em 2020, se une a um grupo de ex-integrantes da Corte que vão apoiar o ex-presidente nas eleições. Nesta semana, o ex-ministro Joaquim Barbosa também gravou um vídeo em desagravo ao petista. A campanha ainda corre atrás de uma declaração pública do ex-ministro Carlos Ayres Britto. 

Em seu comunicado, Celso de Mello afirma que a atuação de Bolsonaro na Presidência da República “revelou a uma Nação estarrecida por seus atos e declarações a constrangedora figura de um político menor, sem estatura presidencial , de elevado coeficiente de mediocridade, destituído de respeitabilidade política, adepto de corrente ideológica de extrema-direita que perigosamente nega reverência à ordem democrática”.

Segundo o ex-ministro, Bolsonaro apresenta “comportamento vulgar, de todo incompatível com a seriedade do cargo que exerce” e que o presidente “causou o efeito perverso de vergonhosamente degradar a dignidade do ofício presidencial ao plano menor de gestos patéticos e de claro (e censurável) desapreço ao regime em que se estrutura o Estado Democrático de Direito”.

“Em defesa da sacralidade da Constituição e das liberdades fundamentais, em prol da dignidade da função política e do decoro no exercício do mandato presidencial e em respeito à inviolabilidade do regime democrático , tenho uma certeza absoluta: NÃO votarei em Jair Bolsonaro!!! É por tais razões que o meu voto será dado em favor de Lula no primeiro turno”, conclui Celso de Mello.

No caso de Mello, sua manifestação pública passou por uma articulação feita por advogados do Grupo Prerrogativas, que tem pedido apoio aberto de figuras de maior peso do Poder Judiciário a Lula. “A declaração foi recebida com festa no Prerrogativas e na Comunidade Jurídica. Celso de Mello é um homem íntegro que devotou toda uma vida à Democracia, à defesa da instituições e do Estado de Direito”, afirma Marco Aurélio, ao Estadão.

Cinco ex-ministros de FHC participam de ato de apoio a Lula

 



ESTADÃO - Beatriz Bulla, Luiz Guilherme Gerbelli, Eduardo Gayer e Giordanna Neves 

O ex-presidente Lula durante ato de campanha em São Paulo Foto: Fernando Bizerra/EFE© Fornecido por Estadão

 

Cinco ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) participam do ato de apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Declaram apoio ao petista em evento nesta terça-feira, 27: Aloysio Nunes Ferreira, José Carlos Dias, Claudia Costin, Luiz Carlos Bresser-Pereira e Paulo Sérgio Pinheiro. O economista André Lara Resende, que participou do governo FHC e foi um dos articuladores do Plano Real, também declara seu apoio ao petista, além do embaixador Rubens Ricupero, ex-ministro do governo Itamar Franco.

O evento de apoio reúne ainda Gabriel Chalita, que foi secretário estadual no governo Geraldo Alckmin (na época no PSDB), e Fábio Feldman, que foi secretário estadual do tucano Mário Covas.

Márcio Elias Rosa e Alexandre Schneider, que também foram secretários de Alckmin, participaram do ato com decoração de apoio a Lula. “Alckmin se empenhou muito nessa reunião, nessa construção”, disse o coordenador do plano de governo de Lula, Aloizio Mercadante.

 “Não apenas é importante a eleição do presidente Lula, como é importante a eleição imediata do presidente Lula para começarmos imediatamente a pensar no futuro”, afirmou Lara Resende.

Aloysio Nunes afirmou que há um “patrimônio comum” criado pelo PSDB e pelo PT que está ameaçado sob Bolsonaro. “Temos infelizmente hoje uma ameaça ao fundamento desse patrimônio comum, que é a democracia. Por outro lado, temos uma candidatura, de Lula e Alckmin, que traz esperança e a segurança de que esse tempo sombrio irá passar”, afirmou Aloysio Nunes. “Tem que ser já, não vamos deixar essa pessoa, ferido de morte, nas convulsões finais, com a caneta na mão, podendo criar grandes transtornos e precisamos começar a trabalhar desde o dia 2 na construção do futuro”, disse o tucano.

José Carlos Dias, que em 2018 votou no PT apenas no segundo turno, afirmou que “hoje, votar em Lula e em Alckmin é votar pela democracia deste país”.

Já Ricupero disse que Tancredo Neves, se vivo fosse, estaria no ato desta terça-feira. “A nova república foi ferida de morte com a eleição deste governo, que agora agoniza”, afirmou Ricupero. “De um lado, a necessidade de resgatarmos o meio ambiente. Fiquei muito contente com a reunião com a Marina. Foi um compromisso claro com agenda ambiental”, disse Ricupero a Lula. “Essa é uma luta que transcende a democracia, é entre a volta da esperança e a perpetuação da barbárie”, disse Ricupero.

Marina Silva e Miguel Reale Júnior

Lula conseguiu, nas últimas semanas, o apoio da ex-ministra Marina Silva (Rede), do ex-ministro e ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (União Brasil), dos ex-ministros do PSDB Miguel Reale Júnior, um dos autores do impeachment de Dilma Rousseff e Sérgio Amaral.

O ato organizado nesta terça-feira, 27, pela campanha de Lula é mais um dos eventos no qual a campanha do PT tenta mostrar que há uma aliança entre diferentes setores da sociedade em torno da candidatura do petista, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

É também uma demonstração do poder de Alckmin na campanha, candidato a vice com Lula, que articulou parte dos apoios anunciados nos últimos dias.

O movimento pró-voto em Lula contra Bolsonaro no primeiro turno ganhou fôlego nesta reta final da campanha eleitoral. Nas últimas semanas, Lula atraiu antigos aliados que estavam afastados do PT e também políticos que historicamente estiveram em polo oposto na política, como tucanos. O evento desta segunda-feira inclui parte desses quadros, como o ex-ministro do governo FHC, José Carlos Dias. Em 2018, ele declarou apoio ao PT apenas no segundo turno.

EM TEMPO: Adeus "Bolsominios". 

Joaquim Barbosa critica Bolsonaro e declara voto em Lula


Yahoo, Redação Notícias

Joaquim Barbosa critica Bolsonaro e declara voto em Lula. REUTERS/Ueslei Marcelino

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as eleições presidenciais deste ano. Em vídeo, ele criticou a gestão do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Barbosa foi relator do mensalão em 2006 e pediu prisão de aliados do Partido dos Trabalhadores.

"É preciso votar já em Lula no primeiro turno para encerrar essa eleição no próximo domingo", declarou o jurista. Barbosa recordou que, ainda em 2018, era contrário ao nome de Bolsonaro para governar o país.

"Em 2018, alertei os brasileiros de que Jair Bolsonaro seria uma péssima escolha para a presidência da República. Bolsonaro não é um homem sério, não serve para governar um país como o nosso. Não está a altura, não tem dignidade para ocupar um cargo dessa relevância", disse Barbosa.

"Nas grandes democracias, Bolsonaro é visto como um ser humano abjeto, desprezível, uma pessoa a ser evitada. Esse isolamento internacional é muito ruim para o nosso país. Nós perdemos muitas oportunidades com isso" explicou.

O ex-magistrado permaneceu no STF por 11 anos, e se aposentou em 2014, na gestão de Dilma Rousseff.

Qual a data das Eleições 2022?

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 2 de outubro, um domingo. Já o segundo turno – caso necessário – será disputado no dia 30 de outubro, também um domingo.

Veja a ordem de escolha na urna eletrônica nas Eleições 2022

1.     Deputado federal (quatro dígitos)

2.     Deputado estadual (cinco dígitos)

3.     Senador (três dígitos)

4.     Governador (dois dígitos)

5.     Presidente da República (dois dígitos)

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Lula surfa em repercussão de entrevista para Ratinho e diz gostar ‘de uma cachacinha’

 


ESTADÃO - Redação 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitou a repercussão de entrevista que concedeu ao Programa do Ratinho ontem, e compartilhou nesta sexta-feira, 23, um vídeo com cortes da conversa em que diz gostar “de uma cachacinha” e “ser um cara refinado”. A publicação ressalta o tom informal da sabatina que participou no SBT e compara a entrevista com “uma mesa de bar”.

Durante a entrevista de 30 minutos, o ex-presidente fez piadas, brincou com o apresentador Ratinho e chamou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de “chucrão”.

Na ocasião, o entrevistador perguntou a Lula se a garrafa que o petista costuma carregar nos comícios estaria cheia de água ou de cachaça. “Aquilo é água”, respondeu Lula. “Tem certeza?”, questionou Ratinho. Lula então argumentou que faz tratamento com fonoaudiólogo para a voz não falhar ao longo da campanha. “Mas eu gosto de uma cachacinha, nós já tomamos juntos na sua casa, onde eu comi a melhor rabada”, brincou.

O vídeo compartilhado por Lula também destaca outros pontos da entrevista. Em um deles, Ratinho pergunta ao ex-presidente como ele vai aumentar o salário mínimo, ao que Lula responde apenas: “Aumentando”.

Lula também voltou a falar que a população vai voltar a comer picanha, se ele for eleito. “Você pensa que eu não vi você falar com o Bolsonaro que tem gente falando em picanha?”, questionou sobre entrevista realizada por Ratinho com o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Nós vamos voltar a comer picanha, aquela parte com gordurazinha passada na farinha, tomar cervejinha gelada, é tudo que o povo quer”, afirmou o ex-presidente. 

Em outro momento descontraído, o petista disse que, quando era presidente, Ratinho levou a dupla Bruno e Marrone para comer na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência.

Assista a entrevista: https://www.youtube.com/watch?v=M-kvW21_roM&t=2s

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Pesquisa eleitoral 2022: Lula sobe para 47% e Bolsonaro fica em 33%, aponta Datafolha

Yahoo, Redação Notícias

Pesquisa Datafolha apontou que Lula ampliou sua distância na liderança da corrida eleitoral para Bolsonaro. (Foto: Arte / Yahoo Notícias)



nova pesquisa eleitoral 2022 feita pelo Instituto Datafolha, divulgada na noite desta quinta-feira (22), apontou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua distância na liderança da corrida eleitoral à presidência da República, passando a ter 47% das intenções de voto no 1º turno. Já o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), permaneceu no mesmo patamar anterior e segue com 33%.

Ciro Gomes (PDT) caiu para 7 %, e Simone Tebet (MBD) se manteve com 5%. A estabilidade com oscilação positiva para o petista no cenários de uma semana para cá, aferida pela mais recente pesquisa do Datafolha, vai acirrar a queda de braço entre as duas campanhas líderes de uma corrida cuja decisão na primeira rodada pode ocorrer no olho mecânico.

Mais cedo nesta quinta, a TV Globo divulgou os resultados de pesquisas Datafolha em relação às disputas estaduais pelos governos de Rio de JaneiroSão Paulo e Minas Gerais.

Na última pesquisa Datafolha sobre o cenário presidencial, divulgada no dia 15 de setembro, Lula (PT) tinha 45%, enquanto Bolsonaro apresentou uma oscilação negativa de 34% para 33%. No mesmo levantamento, Ciro tinha 8% e Tebet ainda tinha 5%.

A diferença entre os dois líderes da corrida presidencial foi agora para 14 pontos, ante 12 pontos na semana passada.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos neste levantamento, feito de terça (20) a esta quinta (22). O instituto ouviu 6.754 pessoas em 343 cidades, e a pesquisa encomendada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo está registrada sob o número BR-04180/2022 no Tribunal Superior Eleitoral. O índice de confiança é de 95%.

Pesquisas eleitorais, como saber em quais posso confiar?

Em meio a essa diversidade de levantamentos existentes no Brasil, muitos eleitores não sabem em quais resultados acreditar.

No primeiro dia do ano passou a ser obrigatório o registro junto à Justiça Eleitoral de qualquer pesquisa pública relacionada às eleições para presidente e governador. Porém, se uma pesquisa está registrada não necessariamente significa que ela será confiável, isso porque não há nenhum tipo de fiscalização prévia sobre a metodologia desses levantamentos.

Atualmente, a confiabilidade das pesquisas é garantida no Brasil por meio da transparência. São algumas das informações que devem ser cadastradas junto à Justiça Eleitoral, tornando as pesquisas passíveis de contestação, caso qualquer irregularidade seja encontrada posteriormente:

·         Nome do contratante

·         Valor cobrado pela pesquisa

·         Origem dos recursos investidos

·         Metodologia

·         Período de realização

·         Sistema de fiscalização da coleta de dados

·         Tipo de questionário aplicado

Qual a data das Eleições 2022?

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 2 de outubro, um domingo. Já o segundo turno – caso necessário – será disputado no dia 30 de outubro, também um domingo.

Veja a ordem de escolha na urna eletrônica nas Eleições 2022

1.     Deputado federal (quatro dígitos)

2.     Deputado estadual (cinco dígitos)

3.     Senador (três dígitos)

4.     Governador (dois dígitos)

5.     Presidente da República (dois dígitos)