Professor da USP
diz que classes dominantes estão tentando controlar o processo de saída do
fascismo, assim como aconteceu no fim da ditadura militar
Alysson Mascaro, Lula e Alckmin (Foto:
Reprodução/Facebook | Ricardo Stuckert)
Precisamos entender por que a burguesia desembarcou do bolsonarismo", diz ele. "Quando a burguesia percebeu a falência da ditadura, ela fez esse mesmo movimento. Mas capturou o movimento de saída, mantendo o domínio da sociedade. A burguesia desembarcou da resistência à abertura para controlar a abertura", afirma.
Mascaro enfatiza
que a burguesia brasileira é a mãe do bolsonarismo e que o ódio contra a
esquerda não acabou. "O que mudou foi a estratégia da burguesia e nada
garante que não haja um golpe no ano que vem", aponta. "Fazer de Lula
o Tancredo Neves e de Geraldo Alckmin o José Sarney é o processo que está
acontecendo", alerta.
Na sua opinião, é
preciso mobilização social para que o governo Lula possa fazer mais do que
mudanças apenas pontuais. "O pós-eleição precisa ser disputado desde já.
Até porque isso significa de que governo Lula estaremos falando em 2023",
diz ele.
Acesse
o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ZOFquDaEGxs&t=10s
EM TEMPO: Recentemente o governo Biden acenou nesse sentido (vide declarações de apoio ao sistema eleitoral brasileiro) e, consequentemente, a burguesia nacional acompanhou com a Declaração em Defesa da Democracia e do Estado de Direito. Ou seja, o governo Bozo não mais interessa a burguesia nacional e internacional. Considerando que o ex-presidente Lula é muito habilidoso e ao ser eleito e governar a partir de 2023 pode se transformar numa liderança mundial, haja visto o espaço existente com a saída da cena política da ex-chanceler alemã Angela Merkel, poderemos ter uma nova realidade política, social, econômica e geopolítica, a exemplo dos BRICS, com possibilidade de apoio das massas populares. Afinal a hegemonia dos EUA de um mundo unipolar, está mudando, via conflito na Ucrânia, para um mundo multipolar, com China e Rússia como porta-bandeira dessa nova realidade. Donde concluímos que política é dinâmica e o primeiro passo consiste em derrotar Bozo já no primeiro turno. Evidentemente, que outras batalhas surgirão, inclusive aqui em Garanhuns, derrotando à direita (Sivaldo + Izaías + Zaqueu + .....) a partir das Eleições 2022. Por último quero lembrar que os militares brasileiros, das três forças armadas, consideram, sobremaneira, as orientações do Departamento de Estado e Defesa dos EUA. Deste modo, Bozo está ficando cada vez mais isolado, com possibilidade de ser preso pelos crimes cometidos e a cometer no dia 07.09.2022.
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