Foto: PCB da Bahia |
25 de março de 2022
Comissão Política Nacional do PCB
O PCB completa neste
25 de Março cem anos de existência!
Criado em 1922 por
militantes operários e intelectuais que organizaram as primeiras greves da
classe trabalhadora no início do século XX contra a exploração capitalista e a
opressão do Estado burguês, inspirando-se na vitoriosa revolução socialista na
Rússia em 1917 e em suas conquistas, os comunistas do PCB construíram um novo
referencial para a luta política da classe trabalhadora, firmando-se como uma
organização que buscou impulsionar a luta de classes sob a perspectiva
revolucionária rumo ao socialismo.
Não é possível contar
a História de nosso país no século XX sem citar as diversas passagens na qual o
PCB esteve presente. Da construção do Bloco Operário e Camponês, que elegeu o
primeiro parlamentar negro e operário no Brasil, à luta contra a Ditadura Vargas
e o avanço do fascismo, da reconstrução do movimento sindical classista à
campanha do “Petróleo é nosso” e à constituição da Petrobrás, da fundação da
União Nacional dos Estudantes à resistência contra a Ditadura entre 1964 e 1985
e pelas liberdades democráticas, sem falar da presença dos comunistas nas lutas
das mulheres, no movimento negro, na juventude, em diversas conquistas sociais
e trabalhistas e nas áreas da cultura (cinema, literatura, artes, música etc),
ciência, educação, bem como em políticas públicas fundamentais como a criação
do Sistema Único de Saúde (SUS).
O PCB é parte da
história de nosso povo, de suas lutas e das conquistas sociais e segue vivo,
firme e convicto no enfrentamento às ações da burguesia contra a classe
trabalhadora, ao sucateamento e desmonte dos serviços públicos e ao ataque
imperialista à soberania nacional. Trinta anos após o início de nossa
Reconstrução Revolucionária (quase um terço desses nossos 100 anos), tendo
resistido bravamente às tentativas de liquidação por parte de revisionistas e
reformistas, o PCB segue hoje leal a essa trajetória centenária de luta
revolucionária do proletariado brasileiro – e, como tal, legítimo herdeiro
desse legado.
Para nós só há um
caminho que possa superar todas as injustiças e contradições que a sociedade
capitalista produz e que alimenta a desigualdade, a miséria, a exploração, o
racismo, o machismo, a lgbtfobia e todo tipo de preconceito. Esse caminho é a
luta revolucionária pelo fim da sociedade capitalista e a construção de uma
sociedade sem explorados e exploradores, sem desigualdades nas condições de
existência, sem exploração da força de trabalho e sem opressão dos ricos sobre
os pobres. Uma sociedade que valorize todas as potencialidades humanas e não
nos reduza a objetos. Uma sociedade socialista!
Nenhum comentário:
Postar um comentário