(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Ricardo Stuckert | Reuters) |
Na cúpula das
Forças, há o pragmatismo de que Lula é o favorito para vencer a eleição
15 de janeiro de
2022
247 - A crescente
insatisfação dos militares com o governo Jair Bolsonaro é, ao mesmo tempo,
sinalização a outros candidatos na disputa presidencial, que tem o
ex-presidente Lula liderando as pesquisas isolado.
Segundo a Folha de S.Paulo ouviu
de oficiais-generais em altos postos das três Forças, apesar do pouco contato
entre o PT e os militares até o momento, "os eventos falariam por si e
serviriam para tirar o bode de um golpe militar contra Lula em caso de vitória
em outubro", escreve o jornal, neste sábado (15).
As fontes
referem-se aos seguintes fatos:
2. O lançamento de
diretrizes de segurança sanitária que vão contra o negacionismo de Bolsonaro,
em particular criminalizando a divulgação de fake news.
3. A dura nota do
presidente da Anvisa, almirante Antonio Barra Torres, contra insinuações de
Bolsonaro sobre "interesses" escusos da agência na vacinação
infantil.
O conjunto de
eventos estabeleceu uma linha divisória entre o fuzuê do governo e as Forças.
Mais que isso, buscou dizer aos candidatos que, independentemente de quem
vença, as Forças Armadas se manterão neutras.
Na cúpula, há o
pragmatismo de que Lula é o favorito para vencer a eleição. Todos os ouvidos
lembram o que chamam de tempos de "vacas gordas" sob Lula, quando a
riqueza gerada pelo seu governo permitiu o reequipamento das Forças com
programas como o de submarinos, de caças e de blindados.
EM TEMPO: No governo Lula os militares eram felizes e não sabiam. Além de serem altamente prestigiados, os equipamentos adquiridos vinham acompanhados de treinamento e transferência de tecnologia. Hoje, Bozo não consegue adquirir uma peça de reposição. Para adquirir equipamentos militares é preciso ter prestígio internacional. Chora "bolsominios" (rsrsrs)
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