Ministro Luís Roberto Barroso, do STF |
REUTERS – Por Ricardo Brito
qua., 17 de
novembro de 2021
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Luís
Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias
para que o governo Jair Bolsonaro preste informações detalhadas sobre a
situação nutricional, de acesso à água potável e a serviços de saúde das
aldeias indígenas yanomami.
O magistrado atendeu a pedido
apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que havia entrado no STF
com uma ação para obrigar o governo a socorrer a comunidade indígena após
reportagem do Fantástico, da Rede Globo, ter noticiado crianças doentes,
desnutridas e sem atendimento médico.
"Intime-se a União, no que se
refere à população yanomami, para que informe, em detalhes, no prazo de 5
(cinco) dias corridos, a situação: (i) nutricional, (ii) de acesso à água
potável e (iii) a serviços de saúde e medicamentos, adotando todas as
providências necessárias a assegurar-lhe condições mínimas em tais âmbitos, bem
como à sua segurança, como exaustivamente determinado por este juízo e previsto
no Plano Geral de Enfrentamento à Covid-19 para Povos Indígenas, com o qual o
ente se obrigou", decidiu Barroso.
"Determino, ainda, que a União indique: (i) as
providências adotadas quanto a tais âmbitos, desde a primeira cautelar deferida
por este juízo, bem como (ii) nome e cargo das autoridades responsáveis",
emendou ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário