FOLHApress - CAMILA MATTOSO
seg.,
29 de novembro de 2021
***ARQUIVO***DIADEMA, SP, 12.11.2021 - O
ex-governador Geraldo Alckmin durante a gravação do reality show
BRASÍLIA,
DF (FOLHAPRESS) - Em reunião com lideranças sindicais nesta segunda-feira (29),
Geraldo Alckmin (de saída do PSDB) fez uma leitura do contexto político da
Alemanha que soou aos presentes como referência positiva à possibilidade de ser
vice em chapa presidencial encabeçada por Lula (PT) em 2022.
O
ex-governador disse que o Brasil precisa de acordos e coligações, e citou o
acerto a partir do qual Olaf Scholz, do SPD, foi escolhido como sucessor da
primeira-ministra Angela Merkel, CDU. Os partidos são rivais.
Em
outro momento, Alckmin falou das diferenças nas trajetórias do Brasil e do
restante da América do Sul, que se dividiu em países menores. O Brasil teria,
então, muita diversidade interna.
A combinação de análises dos contextos internacional e federal, ignorando SP, deixou líderes sindicais com a impressão de que ele tentava se mostrar gabaritado para ocupar um cargo nacional. Os representantes de UGT, Força Sindical, UGT, CTB e Nova Central disseram ter visto empolgação em Alckmin, que recebeu o convite na sexta à tarde e na segunda já participou do encontro.
Em
conversa posterior com os dirigentes, Alckmin traçou um mapa sobre as eleições
com Lula, Jair Bolsonaro (sem partido), Sergio Moro (Podemos) e João Doria
(PSDB).
Alckmin teria dito
que o tucano acabará isolado em 2022, sem apoio de partidos. Nesse desenho,
Lula ficaria com os partidos de esquerda e centro-esquerda e Bolsonaro, com o
centrão, disputando o apoio da direita e da centro-direita com seu ex-ministro
da Justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário