Texto extraído do Blog de R.A em 06.10.2021
Lula
e Paulo, quando ainda existia o muro de Berlim
Paulo Camelo insiste em seu discurso de crítica ao que ele chama de
"Legião Estrangeira". Ele nos enviou um texto tentando rebater alguns
pontos de artigo do blog em defesa dos que vieram de fora, se estabeleceram em
Garanhuns e contribuíram ou contribuem com a cidade.
Pelo que entendemos das reflexões enviadas pelo engenheiro, os que aqui
chegam podem fazer de tudo, mas não deviam se meter em política.
O eleitorado do município, que não vota em Paulo, apesar dele ter
nascido em Garanhuns e ter boas intenções, parece ser o grande culpado por
valorizar os forasteiros.
Vamos ao texto de Paulo Camelo:
Comentário as suas abordagens sobre a expressão “LEGIÃO ESTRANGEIRA”,
constantemente utilizada por Paulo Camelo em suas letras. Antes, porém, quero
lhes dizer que “Legião Estrangeira” são todas as
pessoas que se envolvem na política local e trabalham contra a cidade,
independente de certidão de nascimento. Comentando o que disseste:
1 – “.......chama de Legião Estrangeira, pessoas que são de fora de
Garanhuns e ganham projeção na cidade”. Não está correto, uma vez que Garanhuns é uma cidade cosmopolita e
foi repovoada por pessoas de outras cidades. A questão está no envolvimento
político;
2 - .....”Passa a ideia de que devemos dar menos atenção aos
“forasteiros” e privilegiar os que nasceram na terra das sete
colinas”. Não está correto, pois a palavra “forasteiro” difere de Legião Estrangeira conforme
definição acima;
3 – “Luzinette Laporte, professora em vários colégios, escritora, que
foi diretora da GRE (DERE em sua época) era de Catende, na zona da mata”. Comentando: A professora Luzinette Laporte, descendente
de francês, minha vizinha na Rua Dantas Barreto, ela, sua mãe Maria e seus
irmãos Elias e Luiz, só fez enaltecer a nossa cidade e o Colégio
Diocesano. Mas, sem envolvimento político. A exemplo de tantos
outros, como é o caso do Padre Adelmar da Mota Valença, conterrâneo do meu pai,
e primo dos meus parentes de Pesqueira, pela parte dos “Mota”;
4 – “Prefeitos tivemos vários que vieram de outras cidades: Ivo Amaral,
um dos melhores até hoje, nasceu em Lajedo. Silvino é natural de Princesa
Isabel (PB), Bartolomeu Quidute de Flores, Luiz Carlos de Calçado e Izaías
Régis de Terezinha”. Comentando: A exceção de Ivo Amaral, responsável pela adoção do FIG (Festival de Inverno de Garanhuns) e pela implantação do Relógio das Flores, os demais são membros incontestes da
“Legião Estrangeira", senão vejamos: Silvino perdeu 2 anos do governo Lula e não
recebeu a comitiva presidencial; Bartolomeu Quidute não impediu a demolição do
Castelinho, residência oficial do engenheiro, professor, escritor e idealizador do Parque que tem seu nome: Ruber Van der Linden; Luiz Carlos perdeu 6
anos do governo Lula; Izaías fechou o Hospital Municipal, cancelou o Festival
de Jazz e não concluiu as 5 Creches; Sivaldo, apesar de ser de Garanhuns trabalha
para os “capas preta” do Recife e participou de manifestação, em 2016, pela cassação de Dilminha e detonando Lulinha. Quer mais?;
5 – “Temos o professor Pedro Falcão, que foi diretor da unidade da UPE
em Garanhuns e chegou a reitor da Universidade. É de São João”. Comentando: Ainda não se envolveu na política local.
Lembrando que a política em Garanhuns/PE é dominada por pessoas com poucas
letras, as quais odeiam quem tem cultura, boa formação acadêmica e carreira
solo. Não é à toa que fazem campanha contra a candidatura de Paulo Camelo. Na
eleição passada, diziam: não votem em Paulo Camelo, porque Sivaldo vai perder e
Silvino vai ganhar. O reitor e professor Pedro Falcão (São João), a exemplo do
professor Nivaldo (Bom Conselho), da UFAPE, do médico Pedro Veloso (Garanhuns)
e do engenheiro Paulo Camelo (Garanhuns), dificilmente terão vez na política
local em função da independência cultural e financeira;
6 – “O fato é que os “estrangeiros” são importantes para Garanhuns, sem
eles o município perde muito”. Comentando: a expressão “estrangeiros" é inadequada
conforme enunciado acima;
7 – “Em muitas ocasiões já vi pessoas que vieram de outras terras, mas
aqui fincaram raízes, defenderem a cidade com mais firmeza do que outros que
nasceram neste chão”. Comentando: Está correto. Por isso uso a expressão
“Legião Estrangeira” por ser mais abrangente. Exemplos: O cantor Augusto
Calheiros, in memorian (Maceió), o artista plástico Armando Rocha (Recife) e tantos outros. Lembrando que o
artista plástico Armando Rocha, in memorian, foi o responsável pelo trabalho em
alto relevo, o qual conta a história de Garanhuns no Espaço Luis Jardim, hoje
deteriorado e abandonado pelo poder público municipal, cujo prefeito Sivaldo é
de Garanhuns;
8 – “Garanhuns existe entre sete colinas e mesmo os que vieram de longe
hoje também são daqui, vestem a camisa da cidade, contribuem com a economia e o
desenvolvimento desse oásis do Nordeste”. Comentando: Atualmente são seis colinas e meia, uma vez que no governo
Silvino, a Colina Antas (localizada por trás da Fábrica de Refrigerante e Vinho
Jatobá) foi cortada na cumeeira e o material serviu de aterro para a
estrada que vai para o Distrito Miracica.
DONDE CONCLUÍMOS QUE GARANHUNS SENDO UMA CIDADE COSMOPOLITA, É BOM QUE
PESSOAS DE OUTRAS CIDADES SE DESLOQUEM PARA CÁ, VISTAM NOSSA CAMISA E
CONTRIBUAM PARA O DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÕMICO. MAS, QUANDO SE ENVOLVEM EM
POLÍTICA A COBRANÇA É DIFERENTE.
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