veja.com - Daniel Pereira
© Divulgação/Divulgação O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva -
Pesquisa da Quaest
Consultoria realizada entre os dias 30 de setembro e três de outubro, com 2.048
pessoas de todas as regiões do país, mostra o ex-presidente Lula como o
candidato favorito dos entrevistados para resolver os principais problemas do
país. Mesmo após ter sido condenado nos processos relativos ao tríplex do
Guarujá e ao sítio de Atibaia( em julgamentos que depois foram anulados pelo
Supremo Tribunal Federal) e ter ficado preso por 580 dias, o petista foi
escolhido por 28% como o melhor nome para combater a corrupção.
O presidente Jair Bolsonaro ficou em segundo lugar, com 24%, seguido do ex-juiz Sergio Moro, com 14%. Foi de Moro a decisão que levou Lula à cadeia. Em 2019, o ex-juiz aceitou o convite de Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça, cargo que deixou após acusar o ex-capitão de interferir de forma indevida na Polícia Federal.
Lula também é
considerado o mais capacitado para resolver o problema da criminalidade e da
segurança pública, temas caros a Bolsonaro e Moro. O petista tem a preferência
de 29%, enquanto o presidente e seu ex-ministro registram, respectivamente, 25%
e 14%. A predileção pelo ex-presidente é ainda maior nos temas que hoje são
considerados prioritários pelos eleitores. No caso do tópico "saúde,
pandemia e vacina", o placar é o seguinte: Lula (37%), Bolsonaro (19%) e
Moro (4%). No caso da economia, apontada como a chave para 2022, os porcentuais
são de 44% para Lula, 18% para Bolsonaro e só 4% para Moro.
Segundo a Quaest, o
petista lidera a corrida presidencial, com 44% das intenções de voto, seguido
por Bolsonaro, com 24%. Há uma distância para o segundo pelotão, no qual se
destacam Moro, com 10%, e Ciro Gomes, com 9%. Além desses nomes, os
presidenciáveis com melhor desempenho são o apresentador José Luiz Datena
(PSL), que marca 11% numa lista sem a presença de Moro, e João Doria (PSDB),
que alcança 6%.
EM TEMPO: É simples entendermos essa equação. Os governos Lula e Dilma não tentaram aparelhar nem a PF, nem as Policias, nem a ABIN (ex-SNI), nem tão pouco o Poder Judiciário e muito menos o Ministério Público. Além do mais os governos Lula e Dilma, não promoveram ataques a democracia. Outra, as rachadinhas (peculato), o vínculo de Bozo com as Milícias, as revelações tenebrosas obtidas na CPI da COVID, o Orçamento Secreto, o Tratoraço, têm elevado a superfície as mazelas de um governo de extrema-direita nocivo ao nosso convívio. Além dos ataques ao meio ambiente e a vacinação contra a COVID 19. Por tudo isso a população prefere Lulinha por ser mais confiável.
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