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© Reprodução/Twitter Juliano Medeiros foi reeleito para um mandato
de 2 anos. Sigla também anunciou que não terá candidato à Presidência em 2022
O Psol anunciou no
sábado (25.set.2021) que não vai apresentar um candidato para disputar a
Presidência nas eleições de 2022.
Segundo a nota divulgada pelo partido, a medida foi tomada a fim de “centrar
esforços na construção de uma frente eleitoral das esquerdas unitária no plano
nacional” e, com isso, derrotar o presidente Jair Bolsonaro.
“As eleições de 2022 são parte decisiva do
processo de superação da extrema-direita. É preciso reunir forças sociais e
políticas para, em primeiro lugar derrotar Bolsonaro, e a partir de 2023 lutar
pela superação da profunda crise social, política, econômica, sanitária e
ambiental que vivemos”, declarou.
No entanto, a sigla
afirma que deve realizar uma convenção eleitoral no 1º semestre de 2022 para
aprofundar a discussão e tomar uma decisão final sobre estratégia eleitoral,
políticas de alianças, distribuição de fundo partidário, regulamentação de
candidaturas coletivas, entre outros temas.
Reeleição do presidente do partido
O 7º Congresso
Nacional do Psol realizado neste domingo
(26.set.2021) reelegeu o político Juliano Medeiros como presidente nacional do
partido por 288 votos. O líder da sigla terá como tarefa “conduzir a
atuação do partido na campanha nacional #ForaBolsonaro e prepará-lo para as
eleições de 2022”.
Medeiros, de 36
anos, nasceu na cidade de Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul, e foi eleito
presidente do Psol pela primeira vez em 2017. Ele é graduado em História, área
que também fez mestrado, e tem doutorado em Ciências Políticas pela UnB (Universidade
de Brasília).
“Reeleito, continuo
por mais 2 anos à frente do partido como presidente para lutar pela unidade,
pelo impeachment e por uma esquerda combativa!”, disse em suas redes sociais.
EM TEMPO: Acredito que os grupamentos mais à Esquerda devem apresentar uma Pauta de Reivindicações e apoiar política e oficialmente Lula Presidente. Afinal não se deve minimizar o poder da Direita e pensar em apoiar Lula somente no segundo turno. Mesmo porque o Bozo pode tentar melar o processo eleitoral do ano 2022. É imperioso que se liquide a fatura logo no primeiro turno. Agora, à Esquerda autêntica não deve se aliar automaticamente ao PT para os governos estaduais. Portanto, Lula é uma opção específica que independe do PT.
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