domingo, 26 de setembro de 2021

Psol decide que não terá candidato à Presidência em 2022


Poder360

© Reprodução/Twitter Juliano Medeiros foi reeleito para um mandato de 2 anos. Sigla também anunciou que não terá candidato à Presidência em 2022

  

O Psol anunciou no sábado (25.set.2021) que não vai apresentar um candidato para disputar a Presidência nas eleições de 2022. Segundo a nota divulgada pelo partido, a medida foi tomada a fim de “centrar esforços na construção de uma frente eleitoral das esquerdas unitária no plano nacional” e, com isso, derrotar o presidente Jair Bolsonaro.

 “As eleições de 2022 são parte decisiva do processo de superação da extrema-direita. É preciso reunir forças sociais e políticas para, em primeiro lugar derrotar Bolsonaro, e a partir de 2023 lutar pela superação da profunda crise social, política, econômica, sanitária e ambiental que vivemos”, declarou.

No entanto, a sigla afirma que deve realizar uma convenção eleitoral no 1º semestre de 2022 para aprofundar a discussão e tomar uma decisão final sobre estratégia eleitoral, políticas de alianças, distribuição de fundo partidário, regulamentação de candidaturas coletivas, entre outros temas.

Reeleição do presidente do partido

O 7º Congresso Nacional do Psol realizado neste domingo (26.set.2021) reelegeu o político Juliano Medeiros como presidente nacional do partido por 288 votos. O líder da sigla terá como tarefa “conduzir a atuação do partido na campanha nacional #ForaBolsonaro e prepará-lo para as eleições de 2022”.

Medeiros, de 36 anos, nasceu na cidade de Sapucaia do Sul, no Rio Grande do Sul, e foi eleito presidente do Psol pela primeira vez em 2017. Ele é graduado em História, área que também fez mestrado, e tem doutorado em Ciências Políticas pela UnB (Universidade de Brasília).

“Reeleito, continuo por mais 2 anos à frente do partido como presidente para lutar pela unidade, pelo impeachment e por uma esquerda combativa!”, disse em suas redes sociais.

EM TEMPO: Acredito que os grupamentos mais à Esquerda devem apresentar uma Pauta de Reivindicações e apoiar política e oficialmente Lula Presidente. Afinal não se deve minimizar o poder da Direita  e pensar em apoiar Lula somente no segundo turno. Mesmo porque o Bozo pode tentar melar o processo eleitoral do ano 2022. É imperioso que se liquide a fatura logo no primeiro turno. Agora, à Esquerda autêntica não deve se aliar automaticamente ao PT para os governos estaduais. Portanto, Lula é uma opção específica que independe do PT. 

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