Yahoo, Redação Notícias
sáb., 3 de julho de 2021
Protesto contra o
presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, neste sábado (3)
· Manifestantes foram às ruas neste sábado (3) para protestos contra o presidente Jair Bolsonaro
· Apoiado por sindicatos, partidos de esquerda, centro e até direita, os atos devem ocorrer em ao menos 290 cidades no Brasil e em outros sete países
· Este é o primeiro ato após parlamentares protocolarem um "superpedido" de impeachment na Câmara dos Deputados
Manifestantes foram às ruas neste
sábado (3) para protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e em defesa da vacinação
contra o coronavírus. Apoiado por sindicatos, partidos de esquerda,
centro e até direita, os atos devem ocorrer em ao menos 290 cidades no Brasil e
em outros sete países, de acordo com os organizadores.
Como nos atos ocorridos em maio e
junho, os protestos deste sábado ocorrem de maneira pacífica. Manifestantes
pedem mais vacina, a saída de Bolsonaro e volta do auxílio emergencial de R$
600. A maioria usava máscara. Em alguns momentos, houve aglomeração, apesar dos
alertas sobre distanciamento social.
Este é o primeiro ato após
parlamentares protocolarem um "superpedido" de impeachment na Câmara
dos Deputados, na última quarta-feira. Em meio à denúncia de cobrança de
propina por vacina, a oposição e movimentos sociais assinaram o impeachment com
cerca de 120 pedidos reunidos em um só, apontando mais de 20 tipos de acusações. Confira a lista completa.
No total, são 46 signatários, unindo nomes fortes e de campos antagônicos como
Gleisi Hoffmann (PT); Kim Kataguiri (DEM), ex-MBL (Movimento Brasil Livre); e
entidades diversas.
Em Belo Horizonte, um grupo de
manifestantes colocou fogo em pneus e interditou o elevado Dona Helena Greco,
na região central da cidade. Eles gritavam expressões de ordem contra o governo
Bolsonaro. De acordo com a PM, a intervenção começou por volta das 6h. Não
houve registro de violência e o grupo se dispersou rapidamente pelas ruas da
capital mineira. Os militares acionaram o Corpo de Bombeiros para conter as
chamas e fazer a retirada dos pneus.
Em Recife, o ato aconteceu no centro
da cidade e foi convocado por movimentos sociais e estudantis, partidos
políticos e centrais sindicais, que pediram também vacinação contra a Covid-19
e testagem em massa da população.
O ato realizado no centro do Rio de
Janeiro foi convocado por movimentos sociais, partidos políticos e centrais
sindicais. Além de protestarem contra o governo federal, com cartazes e faixas,
os manifestantes pedem mais agilidade na vacinação contra a Covid-19, o fim das
privatizações, mais respeito a comunidade LGBTQIA+ e a volta do auxílio
emergencial.
Em São Paulo, os primeiros atos foram
registrados em Sorocaba, Jundiaí, Bauru e Piracicaba. Indígenas também
participaram carregando faixas em que pedem a demarcação de terras indígenas e
se posicionam contra o marco temporal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário