POR EMPREGO, VACINA
NO BRAÇO E COMIDA NO PRATO!
Comissão Política
Nacional do PCB
O Partido Comunista
Brasileiro (PCB), a corrente sindical Unidade Classista (UC), a União da
Juventude Comunista (UJC), o Coletivo Feminista Classista Ana Montenegro
(CFCAM), o Coletivo Negro Minervino de Oliveira (CNMO) e o Coletivo LGBT
Comunista estão participando ativamente da construção do Dia Nacional de Lutas
em 19 de junho e convoca sua militância, apoiadores e apoiadoras a ocupar às
ruas.
A crise sanitária da Covid-19 aprofundou a crise estrutural do capitalismo. No Brasil, além de uma campanha de vacinação extremamente lenta decorrente da política genocida adotada com a justificativa de se obter a “imunização de rebanho”, o povo trabalhador tem que lidar com o crescimento avassalador do desemprego, com o aumento do preço dos combustíveis, do gás de cozinha, dos alimentos da cesta básica, com o pacote de privatizações, com um auxílio emergencial vergonhoso e com a contrarreforma administrativa, que pretende destruir mais direitos trabalhistas e acelerar a privatização dos serviços públicos.
A fome e a
miséria crescem de forma alarmante, atingindo principalmente as mulheres, as
negras e os negros, os indígenas e quilombolas, que são histórica e
estruturalmente os que mais sofrem.
A ida em massa às
ruas parte do entendimento de que o governo genocida é mais perigoso e letal
que o coronavírus. Nós, do PCB e dos nossos coletivos de luta, entendemos que,
na verdade, o sistema capitalista é o vírus a ser combatido e destruído, para
além dos governantes de plantão. É preciso derrotar nas ruas o Governo de
Bolsonaro, Mourão e Guedes, organizar a contraofensiva da classe trabalhadora e
construir a alternativa anticapitalista e anti-imperialista no Brasil.
As trabalhadoras e os
trabalhadores brasileiros nunca tiveram direito ao isolamento social, mesmo nos
momentos em que houve restrição de funcionamento de atividades ditas não
essenciais. Os ônibus e metrôs em todo país continuaram circulando lotados de
trabalhadoras e trabalhadores.
Neste momento, ocupar
as ruas é legítimo e necessário: só com mobilização popular e luta
conseguiremos derrotar esse governo e sua política antipopular. Vamos seguir
participando de forma organizada dos atos de rua nas principais cidades
brasileiras! Devemos ainda engrossar as manifestações convocadas contra a
realização da Copa América (marcadas em algumas cidades para o dia 13 de
junho), reforçar os protestos contra as “visitas” de Bolsonaro, apoiar as
greves de trabalhadores e trabalhadoras em curso e intensificar a luta contra a
privatização das estatais e a reforma administrativa.
É necessário
participar em nível estadual e local das plenárias dos movimentos sindicais,
populares e da juventude de avaliação do 29 de maio e de construção unitária do
dia 19 de junho. A ampla unidade na luta segue sendo fundamental para que as
lutas populares contra o Governo Bolsonaro-Mourão e seus aliados possam se
tornar uma avalanche capaz de mudar a correlação de forças e abrir caminho para
a construção do Poder Popular e do Socialismo.
Devemos garantir
todos os cuidados necessários para resguardar as/os nossas/os e garantir
segurança sanitária nesse momento tão crítico, com uso e distribuição de
máscaras (N95/PFF2), álcool 70% e o esforço em manter o distanciamento físico
entre os presentes nos atos.
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