PCB de Santos
O descontrole
criminoso de Bolsonaro e seu governo sobre a pandemia resultou em mais um dia
trágico para a classe trabalhadora: pela primeira vez ultrapassamos a triste
marca de dois mil mortos, chegando a 2349 vidas ceifadas não só pelo
negacionismo, mas também por uma violenta agenda ultraliberal a serviço das
classes dominantes, entregando a maioria da população à mercê da Covid e/ou da
fome.
Não bastando dar as
costas para os recordes de mortes, Bolsonaro ainda debocha da gravidade da
situação. Enquanto as mais de 270 mil famílias sofrem com suas perdas, o
presidente as ridiculariza dizendo “chega de frescura, de mimimi, vamos ficar
chorando até quando?” em um evento em Goiás no último dia 4.
Enquanto Bolsonaro
despreza a dor alheia, as classes dominantes lucram com ela. Submissos à
jogatina do mercado financeiro, os representantes políticos da burguesia no seu
balcão de negócios enforcam a classe trabalhadora com amarras ultraliberais,
aprovando medidas que cortam investimentos públicos voltados para a população
em meio a maior crise sanitária dos últimos 100 anos.
A PEC 186/19 é uma
destas medidas criminosas contra a classe trabalhadora, sendo mais um brutal
mecanismo de ajuste fiscal que condena qualquer perspectiva de ampliação dos
direitos sociais. Usada como chantagem para manter o auxílio emergencial a um
valor ainda mais baixo (R$ 250,00), os lacaios do mercado financeiro aprofundam
com ela o desmonte dos serviços públicos (inclusive da saúde), atacam servidores
arrochando salários, enquanto que por outro lado, enchem o bolso de banqueiros
credores da dívida pública.
Nós do Partido
Comunista Brasileiro de Santos reafirmamos nosso posicionamento incondicional
na defesa da classe trabalhadora contra os ataques brutais do governo
Bolsonaro, Mourão e Guedes e exigimos medidas rigorosas de isolamento com
garantias econômicas para isso e vacinação urgente para toda a população.
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