Yahoo, Redação Finanças
qui., 21 de janeiro de 2021
Brazil's President Jair Bolsonaro, right, and China's President Xi Jinping pose for photo prior to a meeting of leaders of the BRICS emerging economies at the Itamaraty palace in Brasilia, Brazil, Thursday, November 14, 2019. Pavel Golovkin/Pool via REUTERS
O governo Jair Bolsonaro deve adotar um tom menos duro sobre a empresa chinesa Huawei a respeito da tecnologia 5G. O Planalto quer, com isso, trazer Pequim “para mais perto” e agilizar a importação de insumos para vacinas contra a Covid-19. As informações são da Folha de S.Paulo. As vacinas que o Brasil tem no momento, AstraZenca/Oxford e Coronavac, têm insumos que saem da China, país que a administração atual tem uma relação turbulenta há tempos.
A entrega de produtos está atrasada e vem afetando o calendário de vacinação do Brasil, onde mais de 210 mil pessoas já morreram por causa da pandemia. A Huawei, gigante do setor de telecomunicações, assim como o país asiático, vem sendo alvo de ataques frequentes do governo brasileiro. A companhia chinesa quer ser fornecedora de equipamentos para a tecnologia 5G - a Anatel prevê o leilão, o maior da história pelo volume de licenças, para o final de junho.
O ministro das Comunicações, Fábio
Faria, visitará nas próximas semanas fornecedores desses equipamentos. A viagem
oficial do ministro deverá passar pela Finlândia (sede da Nokia), Suécia
(Ericsson), Coreia do Sul (Samsung) e China (Huawei e ZTE). Faria deverá
conversar com todos os presidentes dessas empresas antes de decidir se há
motivos para algum tipo de restrição à Huawei.
As operadoras terão que contratar a compra de equipamentos para montar as redes 5G e hoje a Huawei é líder em contratos com os países que já lançaram esse serviço. A questão da segurança cibernética é frequentemente usada para discutir a posição da companhia chinesa. A empresa atua no Brasil há mais de 20 anos e não há evidências que a Huawei não respeite as regras de cibersegurança do país. A Huawei também fornece equipamentos para a Receita Federal, Caixa e Banco do Brasil - até hoje não houve um único registro de roubo de dados.
Ainda segundo a Folha de S.Paulo, as operadoras, no fundo, não estão defendendo a Huawei, e sim evitar que se troque equipamentos ou que tenham que comprar aparelhos 5G mais caros, pós a chinesa já está presente em 45% das redes.
EM TEMPO: Bozo só cede na marra e sob pressão. Agora está sem força com Biden, presidente dos EUA. Será que Bozo virou "comunista" (rsrsrs). Como é bom dosar as palavras.
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