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Redação VEJA São Paulo
Na coletiva para anunciar a parceria com a Sinovac: doses serão gratuitas
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, afirmou nesta quarta-feira (19) que acredita que um programa de vacinação nacional para a Covid-19 deve, em um primeiro momento, excluir quem já teve a doença. As informações são do G1.
“Até pode vacinar
[os que já foram infectados], não necessariamente necessita. Num primeiro
momento [de campanha de vacinação], aqueles que não tiveram a infecção e, num
segundo momento, aqueles que tiveram. Vamos acompanhar. Obviamente o indivíduo
que já teve a infecção tem uma proteção natural, existe uma certa dúvida de que
isso é protetor, por quanto tempo”, disse Covas para o portal.
Ele falou também
sobre a duração da campanha de vacinação, que se começar no final de 2020 ou
início de 2021, deve durar ao menos até junho do ano que vem. “Normalmente uma
campanha dura de 3 a 4 meses. Existe uma logística muito grande”.
O diretor do
instituto comentou também que o Brasil deve conta com casos ativos da Covid-19
até 2021. “Como essa pandemia ainda vai durar alguns meses e seguramente
atravessaremos o ano com casos ativos, então a vacina será muito útil nesse
sentido”.
O Instituto
Butantan desenvolve atualmente a vacina chamada de CoronaVac, fruto de uma parceria do órgão paulista com o
laboratório Sinovac, da China. Covas afirmou durante esta semana que até o
final do ano o Butantan deve receber 15 milhões de doses do produto, que já
está sendo produzido na China e devem começar a chegar no Brasil em outubro.
O imunizante está
atualmente na Fase 3 de testes, a última etapa, em que 9 000 profissionais da
saúde que trabalham no atendimento de pacientes com a doença pandêmica mas que
não foram infectados recebem doses. O estudos são coordenados pelo Butantan e
conduzidos por várias instituições em cinco estados brasileiros, além de São
Paulo.
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