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Presidente Jair Bolsonaro também vetou duas parcelas do auxílio emergencial para mães e pais solteiros
O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o Projeto de Lei 1.826/2020. O texto estipulava indenização a profissionais da saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) que ficassem permanentemente incapacitados durante a pandemia de covid-19. A decisão foi divulgada em nota oficial nesta 2ª feira (3.ago.2020). Eis a íntegra (266 KB). O veto deve ser publicado no Diário Oficial da União de 3ª (4.ago).
O governo
alega “problemas jurídicos” e lista 3 motivos para o veto:
- O artigo 8 da Lei Complementar 173. O dispositivo proíbe
a criação de benefícios indenizatórios para agentes públicos, bem como “despesa
continuada em período de calamidade”;
- Falta de estimativa do
impacto financeiro das indenizações no projeto de lei, o que pode imputar
em crime de responsabilidade fiscal;
- Inconstitucionalidade
formal. Cabe ao presidente a iniciativa de criar benefícios a servidores
do governo federal, e não ao Congresso.
O PL 1.826 também estipulava suporte financeiro ao cônjuge, companheiro, dependentes ou herdeiros necessários, no caso de morte do profissional de saúde. O texto dispensava ainda o empregado de comprovar a doença por 7 dias durante a crise sanitária desencadeada pelo novo coronavírus. A nota do governo ressalta que “a decisão final sobre esses vetos cabe ao Parlamento”.
Na última 4ª feira (29.jul), Bolsonaro barrou outro projeto relacionado à pandemia. Ele vetou o PL que permitia a pais ou mães solteiros receber duas cotas do auxílio emergencial. Cada parcela tem o valor de R$ 600. A justificativa também foi a falta de projeção do impacto da medida nos cofres públicos.
EM TEMPO: Rapaz "bom" esse Bolsonaro. Alguém quer levá-lo para casa para terminar de criá-lo e educá-lo para ser gente algum dia? Agora durmam com essa bronca.
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