ESTADÃO - Marlla Sabino
© Taba
Benedicto/Estadão Manifestação na Paulista neste
domingo, 31.
BRASÍLIA – Partidos
de oposição ao governoJair Bolsonaro publicaram, nesta
quinta-feira, 04, nota pedindo para que as pessoas não compareçam em atos contra o governo previstos
para o próximo domingo, 7, por conta da pandemia do novo coronavírus. O documento é
assinado pelos líderes das bancadas da Rede, PSB, PDT, PT, Cidadania e PSD no
Senado.
Os parlamentares
justificam que o adiamento é necessário para reforçar a necessidade de cuidados
sanitários e as recomendações do distanciamento
social. Também pedem respeito às famílias de vítimas do novo
coronavírus.
“A organização de
setores da sociedade aqueceu nossos corações de esperança, na certeza de que o
Brasil já identificou que a política da Presidência da República tem sido
devastadora ao país e aliada do coronavírus. Adiaremos à ida às ruas, pelo bem
da população, até que possamos, sem riscos, ocupá-las, em prol da população.”
Novos atos estão
sendo chamados para o fim de semana por grupos
ligados a torcidas de futebol, agora engrossados pela Frente Povo sem
Medo, organização que reúne movimentos sociais, centrais sindicais e partidos
de esquerda
Os parlamentares
também dizem temer possíveis agressões contra os manifestantes. “Observando a
escalada autoritária do governo federal, devemos preservar a vida e segurança
dos brasileiros, não dando ao governo aquilo que ele exatamente deseja, o
ambiente para atitudes arbitrárias.”
Nesta quinta-feira,
Bolsonaro voltou a criticar, em live, os manifestantes que foram às ruas
protestar contra o seu governo e que se autointitulam antifascistas. Ele chamou
os integrantes de grupos que pretendem ir às ruas no domingo de “marginais” e
“viciados” e pediu que as pessoas não participem dos atos.
EM TEMPO: Mas, deve-se ter muito cuidado com a segurança física e contra a virose, COVID 19, uma vez que os "milicianos bolsonaristas", provocadores, poderão se infiltrar no meio da multidão para prejudicarem as legítimas manifestações em favor da democracia, a exemplo do que aconteceu recentemente em Curitiba, onde numa manifestação contra o racismo, os infiltrados tocaram fogo no prédio do Tribunal de Justiça e pintaram com a foice e o martelo.
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