Daniel Gullino
O Globo,
5 de junho de 2020
O preidente Jair
Bolsonaro participa de inauguração de hospital de campanha em Águas Claras
BRASÍLIA — O presidente Jair
Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que "brevemente" deverá retirar o
imposto de importação de armas para policiais e membros das Forças Armadas. De
acordo com Bolsonaro, policiais legislativos também deverão ser beneficiados
com a medida.
O anúncio foi feito durante cerimônia
de inauguração de um hospital de campanha em Águas Lindas (GO). Bolsonaro começou
seu discurso dirigindo-se a policiais militares presentes e citou a medida. De
acordo com ele, "vai ajudar todo o pessoal dos artigos 142 e 144 da nossa
Constituição", em referência aos artigos que tratam das Forças Armadas e
da segurança pública.
— Dizer aos senhores que brevemente,
já está bastante avançado, uma boa notícia, nós vamos poder importar armas a
uso individual sem imposto de importação. Uma boa medida que vai ajudar todo o
pessoal dos artigos 142 e 144 da nossa Constituição. E também vamos atingir o
pessoal de segurança das casas legislativas estaduais e a federal, talvez a
municipal, não tenho certeza. São medidas que ajudam.
Na quarta-feira, Bolsonaro já havia prometido a
apoiadores que tomará mais medidas para flexibilizar a posse e o porte de
armas. O presidente conversou com um grupo de caçadores, atiradores e
colecionadores de armas de fogo (conhecidos pela sigla CACS) no Palácio da
Alvorada, pediu sugestões e prometeu "novidades". Os apoiadores
agradeceram as medidas que já foram tomadas por Bolsonaro e ele disse que
"dá para melhorar mais".
EM TEMPO: Se fosse algum dos ex-presidentes Dilma e Lula, até mesmo Collor e FHC, as Forças Armadas já teriam dado o Golpe Militar/Empresarial. Mas, diante de tamanho absurdo, partindo de um ex-militar indisciplinado, será que as Forças Armadas e os poderes Judiciário e Legislativo, irão permitir tamanha loucura para incentivar uma "guerra civil"? Agora durmam com essa bronca. Aliás, não durmam que as "arminhas" estarão prontas para matar igualmente ou pior o COVID 19.
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