quinta-feira, 28 de maio de 2020

Datafolha: Reprovação de Bolsonaro bate recorde, mas base apoiadora se mantém

Foto: Andre Borges/NurPhoto via Getty Images

Yahoo Notícias,  28 de maio de 2020
Uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, nesta quinta-feira (28), aponta uma reprovação recorde da gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Por outro lado, a base de apoio do governo se manteve no mesmo patamar.

De acordo com o levantamento, os percentuais apontam o seguinte cenário: Ótimo/bom: 33%; Regular: 22%; Ruim/péssimo: 43% e Não sabe/não respondeu: 2%.
O levantamento ouviu 2.069 pessoas maiores de idade entre segunda-feira (25) e terça-feira (26). As entrevistas foram realizadas por por telefone. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.
No levantamento anterior, publicado no dia 27 de abril, os resultados mostraram, de acordo com a Folha: Ótimo/bom: 38%; Regular: 26%; Ruim/péssimo: 33%; Não sabe/não respondeu: 2%.
Presidente irritado
Nesta quinta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro mostrou indignação ao ser questionado sobre a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão contra aliados, no inquérito das fake news. Em frente ao Palácio da Alvorada, ao falar com apoiadores, afirmou que “as coisas têm limite” em recado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Ontem foi o último dia e eu peço a Deus que ilumina as pessoas que ousam se julgar melhor e mais poderosas que os outros, que se coloquem no seu devido lugar”, disse o presidente. “E dizemos mais: não podemos falar em democracia sem um judiciário independente, um legislativo também independente para que possam tomar decisões. Não monocraticamente por vezes, mas questões que interessam ao povo como um todo, que tomem de modo que seja ouvido o colegiado.”
No fim, o presidente subiu o tom: “Acabou, porra”, gritou. Bolsonaro pediu desculpas por ter desabafado e afirmou que não dava para ver atitudes “individuais de certas pessoas, tomando de forma quase pessoal certas ações”. Segundo o presidente, ordens absurdas não se cumprem.



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