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Correio Braziliense - Guilherme Peixoto/Estado de Minas
O ex-presidenciável
Ciro Gomes (PDT-CE) voltou a disparar contra o ministro do Gabinete de
Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general da reserva
Augusto Heleno. Após ter sido chamado de ‘lixo humano’ pelo integrante do
governo Jair Bolsonaro, Ciro disse que o militar age como “qualquer político
corrupto” e que não tem medo dele.
“Olha, general
Heleno, eu disse e vou repetir: não temos medo de você e vamos enfrentar se
ameaçar nosso povo, nosso país e nossa democracia”, postou, no Twitter, o
pedetista. “General Heleno age como qualquer político corrupto: tenta matar o
carteiro para não ter que ler a carta. Ao só me atacar, se exime de responder
às questões que pontuei”, publicou Ciro, momentos antes.
Na sequência, o
terceiro colocado na corrida presidencial de 2018 lista uma série de perguntas
sobre Heleno. “É ou não é verdade que ele está sujando o nome das Forças
Armadas ao defender a pior bandidagem corrupta, ligada às milícias, que
representa Bolsonaro?”, questionou.
Mais cedo, o ministro do GSI classificou Ciro como ‘lixo humano’.“Ciro
Gomes, que eu mal conheço e considero um canastrão, publicou um vídeo com uma
série de ofensas a mim. Não vou responder, porque o considero um lixo humano,
nem vou processá-lo, por ser um caso igual ao Adélio, inimputável por ser débil
mental”, acusou, pela rede social, o integrante do governo federal.
Ele fazia menção a
Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado contra Bolsonaro durante a corrida
presidencial. No último dia 13, Adélio foi considerado inimputável pela
Justiça. Ou seja: não pode responder criminalmente por seus atos.
A manifestação de
Heleno ocorreu por conta de vídeo publicado por Ciro. Ele afirmou que o
ministro é um “golpista salafrário” por conta de nota repudiando a análise,
pela Procuradoria-Geral da República, de um possível recolhimento do celular de
Bolsonaro. No texto, o militar diz que a entrega do aparelho poderia gerar
“consequências imprevisíveis” ao Brasil.
EM TEMPO: Os militares, cerca de 3.000, fariam um grande ato de patriotismo caso desembarcassem do governo genocida Bolsonaro. Lembrando que Bolsonaro foi um militar indisciplinado e expulso do Exército. Agora durmam com essa bronca.
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