Depois
da guerra fria travada com o presidente, ministro deverá ser substituído pelo
oncologista Nelson Sperle Teich no comando da Saúde.
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DIVULGAÇÃO Servidores do Ministério da Saúde
lotam auditório Emílio Ribas à espera de Luiz Henrique Mandetta.
Servidores do Ministério da Saúde voltaram a se mobilizar, no fim da
tarde desta quinta-feira (16), para apoiar Luiz Henrique Mandetta,
demitido pelo presidente Jair Bolsonaro do comando da pasta. Eles lotaram o
auditório Emílio Ribas do ministério e aplaudiram o ex-ministro em apoio à
condução da crise de coronavírus por ele. A maior parte deles estava usando
máscara.
O secretário-executivo da pasta, João
Gabbardo, e o secretário de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos,
Denizar Vianna, também utilizavam máscara ao entrar no auditório, mas Mandetta
pediu para eles retirarem antes do início da entrevista coletiva. O secretário
de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, chegou depois do início da
coletiva, abraçou o ministro e também foi aplaudido.
Na semana passada,
quando houve um dia de forte tensão política entre Bolsonaro e Mandetta e uma
quase demissão do então ministro, os funcionários já haviam se solidarizado com o então chefe do Ministério
da Saúde, primeiro em frente ao prédio, o bloco G da Esplanada dos
Ministérios, e depois, no auditório.
O auditório onde Mandetta se dirige aos
servidores tem capacidade para 120 pessoas sentadas, e está completamente
lotado, com muitas pessoas em pé, segundo relatos de fontes ao HuffPost.
A informação da demissão foi dada pelo
próprio Mandetta pelo Twitter, que se antecipou até mesmo ao presidente, que
costuma fazer esse tipo de comunicado ele mesmo pela própria rede social.
Acabo
de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério
da Saúde.
Quero agradecer a oportunidade que me foi dada, de ser gerente do nosso SUS, de
pôr de pé o projeto de melhoria da saúde dos brasileiros e
Junto com a saída de Mandetta,
espera-se uma debandada da cúpula do Ministério da Saúde. O ex-ministro, porém,
já destacou que irá apoiar a nova equipe na transição para a nova gestão, em um
difícil momento para a saúde pública devido à pandemia. Nesta quinta-feira, o
Brasil chegou a quase 2 mil mortos por coronavírus.
O nome mais cotada para o lugar de Mandetta
é Nelson Sperle Teich. Conhecido por sua atuação no Instituto COI, no
Rio de Janeiro, o oncologista tem aval da classe médica e do ministro da
Economia, Paulo Guedes. Ele se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro nesta
quinta.
EM TEMPO: Além das divergências, o presidente Bolsonaro tinha inveja do Mandetta pela popularidade alcançada. Na realidade o ciúme de Bolsonaro só fez aumentar a popularidade do Mandetta. Agora durma com essa bronca
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