Veja.com - Da Redação
©
Yana Paskova/Reuters Idosos usam máscara para se proteger de pandemia de
coronavírus em The Villages, Flórida, Estados Unidos - 17/03/2020
O
Ministro Luiz Henrique Mandetta informou
nesta quarta-feira, 1º, que iversas compras de equipamentos de proteção individual para profissionais
da saúde a exemplo de máscaras e luvas não foram concluídas após os Estados
Unidos adquirirem da China grandes quantidades de produtos transportados em 23
aviões cargueiros.
Ele
informou que a China é a principal produtora do material e que o mundo
acostumou-se a buscar abastecimento no país pelos preços baixos. “As nossas
compras, que nós tínhamos expectativa de concretizar, para poder fazer o
abastecimento, muitas caíram”.
O
ministro disse que “essa é uma das nossas fragilidades”.
Mandetta afirmou que
situação parecida ocorreu com a compra de respiradores. “Entregaram a primeira
parte. Na segunda parte, mesmo com eles contratados, assinados, com o dinheiro
para pagar, quem ganhou falou: não
tenho mais os respiradores, não consigo te entregar. Então, nós
voltamos de algo que a gente achava que a gente já tinha, demos um passo para
trás”, lamentou.
Ele
disse que espera que a China tenha uma “produção mais organizada” e que os países
que “exercem o seu poder muito forte de compra já tenham se saciado” para que o
Brasil possa reabastecer de itens essenciais. Enquanto
isso não ocorre, Mandetta disse que pode ser preciso normatizar o uso de
máscaras do tipo N95 por mais tempo em centros de saúde. Seria necessário
escrever o nome dos profissionais no item e ela passaria por esterilização para
ser reutilizada.
EM
TEMPO: As hostilidades de setores de Direita, a exemplo do dep. fed. Eduardo
Bolsonaro, ao governo Chinês só fazem atrapalhar a tempestiva aquisição de materiais
hospitalares. Meu povo: "arrependei-vos" de terem votado em Bolsonaro. A Venezuela também recebeu gratuitamente, ou não, materiais hospitalares. Mas, o governo brasileiro está desprestigiado internacionalmente. Agora durma com essa bronca.
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