O presidente Jair
Bolsonaro (C) ao lado do almirante Craig Faller, comandante do Comando Sul
americano, em Miami, Flórida, 8 de março de 2020
A Venezuela criticou nesta
segunda-feira (9) a "agenda militar" de Estados Unidos, Brasil e
Colômbia contra o governo de Nicolás Maduro, após um acordo de cooperação
firmado pelo presidente Jair Bolsonaro com o Comando Sul americano.
"Por que os Estados Unidos e o
Brasil ou os Estados Unidos e a Colômbia (...) devem ter a Venezuela em sua
agenda militar?", perguntou o ministro das Relações Exteriores
venezuelano, Jorge Arreaza, em um comunicado perante o corpo diplomático
creditado em Caracas, que acusou o chefe do Comando Sul dos Estados Unidos,
almirante Craig Faller, de preparar "uma operação em larga escala"
contra o seu país.
No domingo, na sede do Comando Sul em
Miami, o presidente brasileiro e Faller assinaram um acordo de defesa bilateral
para o desenvolvimento de "novas capacidades militares".
Bolsonaro se encontrou no sábado com
o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que cinco dias antes havia
recebido o chefe de Estado colombiano, Iván Duque.
No final de janeiro, a Colômbia e os
Estados Unidos realizaram exercícios militares conjuntos.
Arreaza condenou "ameaças"
de "um bloqueio naval" que aumentariam as sanções impostas por
Washington contra o país do Caribe e sua empresa estatal de petróleo PDVSA.
"O bloqueio naval é reconhecido
pelas Nações Unidas como uma modalidade de uso da força (...), é um ato de
guerra e, no entanto, surge. É proposto no Salão Oval, é proposto no
Departamento de Defesa, criada no Departamento de Estado, nas visitas de
presidentes dos governos latino-americanos aos Estados Unidos ", afirmou.
Estados Unidos, Colômbia e Brasil
fazem parte do grupo de cerca de cinquenta países que reconhecem o líder
parlamentar da oposição Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, após
a Assembleia Nacional, de maioria opositora, ter declarado Maduro
"usurpador" acusando-o de ser reeleito com votos fraudados.
Maduro disse no sábado que a Casa
Branca teria "um plano de guerra" contra a Venezuela.
Arreaza acusou Guaidó de tentar
precipitar "um cenário de conflito"com sua convocação para uma
passeata na terça-feira em direção à sede do Palácio Legislativo em Caracas. Em
resposta, os governistas organizam uma manifestação para o mesmo dia e local.
A área em torno da sede do Parlamento amanheceu
nesta segunda-feira com vários militares, com a presença de tanques e veículos
blindados.
EM TEMPO: Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil, porém sem o domínio das letras e do idioma inglês, está deslumbrado ao assinar acordo militar com os EUA, obedecendo cegamente o Presidente dos EUA, Donald Trump, colocando o Brasil numa situação de risco para encobrir o baixo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), o Pibinho, a fuga de capitais, a queda nas bolsas de valores, a alta do dólar, etc. É a crise do Sistema Econômico Capitalista. Agora durma com esse fracasso.
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