quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

PT deve entrar com processo de impeachment contra Bolsonaro, diz líder petista no Senado


Rogerio Carvalho (PT-SE) é líder do partido no Senado - Foto: Senado/Divulgação

O Partido dos Trabalhadores (PT) deve protocolar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assim que o recesso do carnaval terminar. O senador Rogério Carvalho (SE) líder do PT na casa confirmou a ação em entrevista ao Portal UOL.

O dia tem sido marcado pela repercussão negativa gerada depois que Jair Bolsonaro compartilhou mensagens de apoio às manifestações marcadas para 15 de março. Os atos que serão pró-governo e contra o Congresso Nacional vem sendo organizados depois que o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), afirmou que o Legislativo estava chantageando o Executivo devido a divergências em relação a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Segundo Carvalho, a atitude do presidente ao compartilhar o vídeo é "um ato muito ofensivo à democracia e precisa de uma resposta à altura".
Parlamentares de oposição alegam que Bolsonaro pode ter cometido crime de responsabilidade ao apoiar os protestos convocados por bolsonaristas. A pena para o delito seria o impeachment, ou seja, a perda do mandato.
O PT se reunirá com outros partidos da oposição para definir quais medidas serão tomadas depois que o recesso do carnaval passar. A decisão definitiva sobre o impeachment deve ser confirmada até o início da semana que vem.
"A situação é muito grave. O que o presidente está fazendo é uma ameaça real à democracia, às instituições, e, se não tiver reação à altura, ele está testando os limites e vai adiante", afirmou o senador petista ao UOL.
Bolsonaro disse nesta quarta-feira (26) que o WhatsApp é utilizado por ele para fins pessoais e "qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República".

EM TEMPO: Há um ditado popular que diz: “hum dia é do caçador outro dia é o da caça”. Por esta razão todos nós devemos aprender a medir nossas  palavras e gestos. Outro ditado popular afirma: “ o remédio para um doido é outro na porta”. Que o diga Bolsonaro e seu Clã para Ciro Gomes.

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