Texto extraído do Blog do jornalista Roberto Almeida
Engenheiro Paulo
Camelo (PCB) acredita que uma terceira via na eleição deste ano em
Garanhuns somente será viável com uma candidatura à esquerda.
Por isso que ele defende a união, em torno da pré-candidatura do médico
Pedro Veloso, do Partido dos Trabalhadores, PSOL e Partido Comunista
Brasileiro, o partidão.
Camelo está disposto a apoiar o nome do cardiologista, desde que seja um
projeto à esquerda, sem participação do PSB, a seu ver hoje um partido de
centro.
Uma candidatura bolsonarista em Garanhuns, na visão do engenheiro, não
tem a menor possibilidade de prosperar, "porque o espaço da direita já
está ocupado pelo prefeito, que apoiou Jair Bolsonaro na eleição de 2018".
Caso a aliança entre os três partidos de esquerda não aconteça, o PCB
então lançará candidatura própria à prefeitura.
Paulo Camelo admite, no entanto, que a eleição no município poderá
polarizar na cidade entre Sivaldo Albino e Haroldo Vicente, por conta das
máquinas estadual e municipal.
A seu ver o socialista ainda tem resistência na classe média, assim como
o vice-prefeito, "que até hoje não conseguiu decolar por estar atrelado
demais à gestão, além de ser muito fraco de discurso".
Representante do PCB está atento também a questão nacional e vê o
governo de Bolsonaro com olho crítico. Ele acha que o presidente tenta formular
um projeto autoritário, mas não consegue, porque não tem o apoio nem das forças
armadas. "Ele convocou o povo para uma manifestação contra o Congresso e
foi repreendido pelo general Santos Cruz", comentou Paulo, que abordou o
assunto em seu blog.
Camelo é um defensor histórico de Garanhuns e não se conforma com o que
chama de Legião Estrangeira.
Município elegeu como prefeitos políticos que nasceram em Lajedo,
Calçado, Terezinha e até na Paraíba. Há 50 anos que Garanhuns não tem no
Palácio Celso Galvão uma pessoa nascida na Terra de Simoa Gomes.
EM TEMPO: O PCB deverá lançar, brevemente, pré-candidato a Prefeito, mantendo o diálogo com o PT e o PSOL. Essa estratégia visa manter a esquerda em linha de combate caso o PT local sofra alguma pressão da sua Direção Estadual em função do alinhamento do PT com o PSB do governador Paulo Câmara.
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