AFP
(Arquivo)
O presidente americano, Donald Trump
O presidente
americano, Donald Trump, minimizou neste domingo as críticas que recebeu pelo
assassinato de um general iraniano pelos Estados Unidos, ao afirmar que não
precisa da aprovação do Congresso, até mesmo para um ataque
"desproporcional".
A presidente da
Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, democrata, liderou o repúdio à decisão
de Trump de autorizar um ataque com drones contra Qasem Soleimani em Bagdá,
sobre o qual o Congresso foi informado oficialmente apenas ontem.
Dois congressistas
democratas anunciaram hoje que apresentarão uma resolução na Câmara dos
Representantes para impedir que Trump leve unilateralmente o país a uma guerra
com o Irã.
Trump desafiou as
reclamações de que operações militares precisam da aprovação do Congresso, ao
afirmar que esta era uma instância "não requerida", e que seu tuíte
servirá de notificação se decidir atacar novamente o Irã.
"Estas postagens
servirão de notificação ao Congresso que, se o Irã atacar qualquer pessoa ou
alvo americano, os Estados Unidos irão responder rápida e completamente e,
talvez, de forma desproporcional", publicou Trump. "Esse aviso legal
não é requerido, mas está dado mesmo assim!"
Embora governos
anteriores tenham tentado obter apoio bipartidário para operações militares
significativas, com avisos aos opositores antes das ações, desta vez nem Pelosi
nem o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, foram avisados do ataque contra
Soleimani.
Furiosa, Pelosi
disse que "este início de hostilidade" aconteceu "sem uma
consulta ao Congresso e a articulação de uma estratégia clara e legítima para o
Congresso e o público. Reitero meu chamado ao Executivo para uma reunião informativa
imediata e completa com o Congresso sobre a ação militar relacionada ao Irã e
os próximos passos em consideração".
Continue lendo
Chuck Schumer
disse à rede ABC que o preocupa que o presidente leve os Estados Unidos
"para o que ele chama de outra guerra interminável no Oriente Médio".
O
secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse que o Executivo começou a
informar os líderes do Congresso sobre o assunto. Ao ser questionado se o
Executivo buscaria autorização para qualquer nova ação militar, respondeu à ABC:
"Temos toda a autoridade de que precisamos para fazer o que temos feito
até agora. Continuaremos a fazer as coisas de forma apropriada, legal e
constitucional."
EM TEMPO: Em qualquer lugar do mundo é preciso que a população aprenda a votar. Para ser reeleito Presidente dos EUA, Donald Trump não mede as consequências em agredir outro país. Para o Brasil é um perigo a Base Militar de Alcântara no Maranhão ser utilizada pelos EUA.
O presidente
americano, Donald Trump, minimizou neste domingo as críticas que recebeu pelo
assassinato de um general iraniano pelos Estados Unidos, ao afirmar que não
precisa da aprovação do Congresso, até mesmo para um ataque
"desproporcional".
A presidente da
Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, democrata, liderou o repúdio à decisão
de Trump de autorizar um ataque com drones contra Qasem Soleimani em Bagdá,
sobre o qual o Congresso foi informado oficialmente apenas ontem.
Dois congressistas
democratas anunciaram hoje que apresentarão uma resolução na Câmara dos
Representantes para impedir que Trump leve unilateralmente o país a uma guerra
com o Irã.
Trump desafiou as
reclamações de que operações militares precisam da aprovação do Congresso, ao
afirmar que esta era uma instância "não requerida", e que seu tuíte
servirá de notificação se decidir atacar novamente o Irã.
"Estas postagens
servirão de notificação ao Congresso que, se o Irã atacar qualquer pessoa ou
alvo americano, os Estados Unidos irão responder rápida e completamente e,
talvez, de forma desproporcional", publicou Trump. "Esse aviso legal
não é requerido, mas está dado mesmo assim!"
Embora governos
anteriores tenham tentado obter apoio bipartidário para operações militares
significativas, com avisos aos opositores antes das ações, desta vez nem Pelosi
nem o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, foram avisados do ataque contra
Soleimani.
Furiosa, Pelosi
disse que "este início de hostilidade" aconteceu "sem uma
consulta ao Congresso e a articulação de uma estratégia clara e legítima para o
Congresso e o público. Reitero meu chamado ao Executivo para uma reunião informativa
imediata e completa com o Congresso sobre a ação militar relacionada ao Irã e
os próximos passos em consideração".
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Chuck Schumer
disse à rede ABC que o preocupa que o presidente leve os Estados Unidos
"para o que ele chama de outra guerra interminável no Oriente Médio".
O
secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse que o Executivo começou a
informar os líderes do Congresso sobre o assunto. Ao ser questionado se o
Executivo buscaria autorização para qualquer nova ação militar, respondeu à ABC:
"Temos toda a autoridade de que precisamos para fazer o que temos feito
até agora. Continuaremos a fazer as coisas de forma apropriada, legal e
constitucional."
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