Postado por Magno
Martins
Com edição de Ítala Alves
Com edição de Ítala Alves
Os leitores deste
blog (blog do Magno Martins) ganham mais um craque para reforçar o quadro de articulistas: Jones
Manoel, uma das mais brilhantes expressões das novas lideranças de intelectuais
e militantes orgânicos que estão surgindo no Brasil.
Ele ainda é quase
anônimo para o grande público pernambucano e especialmente para o mundo
político tradicional do Estado, mas tem recebido destaque no País, inclusive de
estrelas como Caetano Veloso, que o entrevistou há duas semanas por mais de 1
hora e 20 minutos pelo Mídia Ninja.
Nascido e criado na
Favela da Borborema, na zona norte do Recife, é filho de Dona Elza,
mãe-guerreira, que era responsável para cuidar sozinha da família, dando
especial dedicação para os ensinamentos de solidariedade, honestidade,
perseverança, inconformismo e engajamento prático com a luta pela Justiça
Social.
Ainda adolescente,
Jones foi zelador no Colégio Elo, trabalhando para estudar, tendo se graduado
como bacharel e licenciado em História pela Universidade Federal de Pernambuco
– UFPE, para depois ser mestre em Serviço Social pela mesma universidade.
Atua como comunicador
e educador popular, mantém um canal no YouTube (Jones Manoel), participa do
podcast Revolushow, escreve para a Revista Opera, Blog da Boitempo e Lavrapalavra,
além de militar no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Fruto do ressurgimento
da esquerda marxista, Jones emerge do Brasil profundo, trazendo fortes raízes
Afro, com sua voz brotando da maioria do povo cronicamente marginalizado pelas
elites e vítima da velha política manipuladora.
Vale celebrar o
florescimento de uma liderança popular autêntica e original, com bases teóricas
sólidas aliadas a ações transformadoras concretas, que pode ser o novo
contraponto à direita ideológica saída do armário sob as sombras do
bolsonarismo. Sua estreia será na próxima sexta-feira, dia que passa a escrever
periodicamente para este blog.
Comunista assumido,
Jones Manoel trará à luz do debate não apenas temáticas relacionadas ao
comunismo e socialismo no mundo, como também a pauta da negritude brasileira,
com ênfase para o bom combate ao preconceito racial, uma página, infelizmente,
ainda não virada no Brasil, em pleno século 21.
EM TEMPO: Sucesso Camarada Jones
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