sábado, 14 de dezembro de 2019

‘Lula voltará a ser o conciliador nacional’, diz Rui Costa


 Poder360

© Reprodução/Twitter. O governador disse que o partido precisa fazer 1 ajuste fino sobre as questões ideológicas e decisões econômicas.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que o ex-presidente Lula voltará a ser o “conciliador nacional”. A declaração foi dada em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada neste sábado (14.dez.2019). Para ele o PT precisa de 1 “ajuste fino” para equilibrar posições ideológicas e decisões econômicas.

“O Lula governou o país durante 8 anos como 1 conciliador. Essa concertação, com empresários, trabalhadores, sociedade, fez com que o governo dele fosse de maior desenvolvimento nos últimos séculos. Esse modelo que eu defendo. Acho que ele, independentemente de qualquer questão eleitoral, vai voltar ao leito de ser 1 conciliador nacional”, afirmou.

Na opinião do governador, é preciso que o ex-presidente volte a moderar o discurso. Ele também declarou ser compreensível o endurecimento das falas de Lula depois de passar mais de 1 ano preso. O partido, contudo, precisaria se afastar do clima polarizado que se criou desde as eleições de 2018.

“Temos de ser diferentes deles. Temos de pregar a pacificação do país, cortar a discriminação e o ódio. Antes, as pessoas tinham vergonha de manifestar preconceito. Agora parece que têm orgulho”, completou.

Questionado sobre os possíveis cenários para as eleições que se aproximam, em 2020 e em 2022, Costa disse que não vê problemas no PT apoiar outros partidos com interesses em comum em localidades onde não tiverem o candidato mais forte.

Ele também não descarta se candidatar à Presidência em 2022: “Posso ser candidato a qualquer coisa em 2022, como posso ser candidato a nada. Eleição não é uma obsessão. Vamos discutir, mas acho que o cenário ainda está longe. Estou desapegado. O nome mais forte do PT é Lula”.

Ajuste fino
O governador, que participou nesta 6ª feira (13.dez) de 1 leilão na bolsa de valores em São Paulo de uma ponte que ligará Salvador à Ilha de Itaparica, disse que é preciso ajustar o discurso da sigla com as possibilidades econômicas e as necessidades da população.
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“Eu acho que, de fato, é preciso aproximar as posições gerais do partido de desafios concretos da economia e da sociedade, da realidade brasileira. É preciso um ajuste fino, um refinamento das nossas posições”, completou.

EM TEMPO: O governador da Bahia, faz uma espécie de auto-crítica ao avesso. Pois ao invés de evitar a conciliação de classes, o governador procura consolidá-la e aumentá-la. Esquecendo que essa via contribuiu para  a cassação da ex-presidente Dilma. O próprio leilão com a vitória das empresas chinesas é uma prova que a "Lava Jato" quebrou as construtoras brasileiras. Isso significa que a legislação jurídica brasileira pune primeiro a empresa e os empregos e depois os dirigentes. Nos EUA e na Europa, as empresas não são punidas e, sim, os dirigentes. Quer dizer, é preservado as empresas e os empregos. Sendo assim, aumenta a suspeita que a "Lava Jato" tinha dois objetivos, sendo um político, impedir a candidatura de Lula, a Presidente, nas Eleições de 2018 e o segundo de natureza econômica, ou seja, quebrar as empresas nacionais de construção civil, abrindo o mercado para as empresas internacionais. O Brasil é um paraíso para o traidor  e ex-juiz  Sérgio Moro, hoje Ministro da (In)Justiça. Mas, cadê os outros que querem entregar nossas riquezas minerais, destruir o meio-ambiente, entregar nosso patrimônio, as estatais e a Base Militar de Alcântara no Maranhão?
Agora durma com essa bronca.  


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