Comitê Regional do PCB-RJ
O Brasil vive a
conjuntura mais difícil e complexa desde o final da ditadura, com uma ofensiva
contra os direitos e garantias dos trabalhadores, além de uma crise econômica e
social que é responsável por mais de 26 milhões de trabalhadores desempregados.
E ainda temos um presidente que conta com o apoio da burguesia para promover a
retirada de direitos da classe trabalhadora – reforma da previdência e
flexibilização e fragilização das relações de trabalho.
O governo Bolsonaro
declarou guerra à educação! Sua política ataca os direitos dos trabalhadores e
da juventude, intervindo em reitorias e cortando os recursos, projetos e bolsas
que atingem a vida dos estudantes do ensino privado, público e a pós-graduação.
O governo defende uma proposta militarizada para a educação, promove um ataque
às pesquisas climáticas, ambientais e socioeconômicas, ao desqualificar
resultados de instituições como IBGE, INPE e IBAMA. Ameaça a formação da
juventude ao atacar os institutos tecnológicos e universidades públicas, responsáveis
por 95% de todas as pesquisas científicas em nosso país e onde se formam
profissionais das mais diferentes áreas de atuação.
A Petrobras,
principal empresa brasileira, está sendo esquartejada e vendida para o capital
internacional a preço de banana, um cruel ataque ao Estado brasileiro, que visa
deixar sob o controle estrangeiro as maiores fontes de riqueza e de energia do
país. O governo pretende aprofundar o leilão do Pré-sal, obrigando a Petrobras
a repassar ao cartel internacional do petróleo dezenas de bilhões de barris
descobertos por ela. O feirão pretende abocanhar ainda 8 das nossas 13
refinarias! Isso irá deixar o preço dos combustíveis e derivados ainda mais
fora de controle! O projeto aplicado é para destruir o país!
Após nove meses de
Wilson Witzel à frente do governo do Rio de Janeiro, a lógica do confronto
passou a ser a principal política de segurança pública do Estado do Rio de
Janeiro. Nas últimas semanas moradores de favelas vivem momentos de terror com
as operações policiais.
A brutalidade vivida
cotidianamente por nós, trabalhadores, é agora escancarada em um projeto de
Estado terrorista e criminoso, que controla na base da bala o alto nível de
opressão, necessária ao aumento da exploração, que garante os lucros
capitalistas. Esta política de (in)segurança pública cada vez mais vitima
jovens, pobres e negros, filhos da classe trabalhadora e moradores do subúrbio,
das periferias e favelas. Os comunistas brasileiros defendem o direito à vida,
e não a licença para matar. Os direitos coletivos e individuais da população
devem estar acima das políticas de defesa do patrimônio da classe dominante.
Nenhuma situação pode ou deve ser justificativa para a violação dos direitos à
vida!
CONTRA O DESMONTE DA
PETROBRAS!
EM DEFESA DA EDUCAÇÃO
PÚBLICA! NÃO AO FUTURE-SE!
BASTA DE GENOCÍDIO DO
POVO TRABALHADOR!
PELO PODER POPULAR!
Comitê Regional do
PCB no Estado do Rio de Janeiro.
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