Texto postado em 09.10.2019 no Blog do Roberto Almeida.
Há aproximadamente um mês fomos tomados de surpresa pela notícia de que
a AESGA está passando por uma crise financeira.
Dessa forma, algumas medidas foram tomadas pela presidência da Autarquia
com o aval da maioria do Conselho.
Dentre essas medidas extinguiram de forma impositiva os tickets
refeições que recebíamos, contudo, tal medida não foi uniforme para todos os
servidores da Autarquia. Assim, nós professores, fomos penalizados.
Ressaltamos que, mesmo assim, continuamos realizando nossas atividades
com todo empenho e dedicação.
Ocorre que recentemente recebemos a notícia de um possível corte na
nossa gratificação de sala de aula, ou seja, mais uma vez almejam como primeira
medida a retirada dos nossos direitos.
Antes disso, já haviam cortado remuneração decorrente de atividade de
extensão, bem como concessão de diárias para os professores participarem, inclusive
com alunos, de eventos científicos.
Ensinamos a vocês cotidianamente como buscar a resolução dos conflitos
através do direito e da justiça. Diante disso, como poderíamos ficar calados
diante de tamanhas arbitrariedades? Portanto, a redução dos nossos vencimentos
de forma impositiva é medida que repudiamos!
Ressalte-se que tais medidas vão de encontro à Constituição da República
de 1988 e a Lei de Responsabilidade Fiscal, a qual determina que a primeira
medida em casos como este seja o corte de cargos comissionados, dentre outras
despesas desnecessárias.
Assim, de forma unânime, decidimos paralisar nossas atividades nos dias
9 e 10 de outubro de 2019, visando alertar a presidência da AESGA a cumprir
estritamente o que determina a legislação vigente, abstendo-se de continuar
retirando os nossos direitos.
Pedimos o apoio e a compreensão de todos.
Garanhuns, 9 de outubro de 2019
Professores: Ana Júlia, Bruna Jaques, José Emerson, Diego Rodrigo, Erick
Ramos, Fábio Guilherme, Jailton Melo Elias, João Lins, Hugo Chianca, Leonila
Menezes, Marinalva Almeida, Marcela Leite, Orlando Ferro, Paula Calábria,
Reinaldo Alves, Ricardo Bezerra, Rodrigo Freitas, Shirley Rosane e Thaminne
Natália.
EM TEMPO: Desde as Eleições Municipais de 2016 que o PCB de Garanhuns/PE defende a Estatização da AESGA, a qual seria integrada a UFPE, UFRPE e UPE, culminando com a incorporação dos corpos discente, docente e demais servidores concursados. Assim, teríamos o ensino público e gratuíto naquela Autarquia. Mas, infelizmente nossos conterrâneos não votaram maciçamente nos candidatos do PCB, elegendo-os. Aqui fica uma dica: vamos acordar "pra Jesus" (ditado popular) e votar em quem tem Propostas.
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