Jornal O Poder Popular
Segundo informações
disponíveis na página da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(CNTE), em todo o Brasil trabalhadoras e trabalhadores em educação, estudantes
e comunidades escolares estão se mobilizando, por meio de assembleias, paralisações
e manifestações contrárias às medidas anunciadas pelo Governo Bolsonaro de
cortes nos orçamentos das instituições do ensino superior público e se
preprarando, desta maneira, para a Greve Nacional da Educação de 15 de Maio,
uma das resoluções do III Encontro Nacional da Educação, realizado entre 12 e
14 de abril, em Brasília.
A Greve Nacional será
um grande protesto contra a proposta de reforma da previdência que representa o
fim da aposentadoria para os mais pobres e trabalhadores/as rurais, com imensos
prejuízos para o magistério; contra os sucessivos cortes nas políticas
educacionais (ensino superior e educação básica) e a ameaça de acabar com a
vinculação constitucional que assegura recursos para a Educação (Fundeb e
outras políticas).
Faz parte da pauta
deste movimento, que congrega as demais entidades nacionais representativas dos
trabalhadores da educação, como o ANDES – Sindicato Nacional e a Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE), o fim do
patrulhamento ideológico nas universidades, contra a Lei da Mordaça e todas as
políticas que impõem retrocessos políticos e sociais e destruição dos direitos
historicamente conquistados por meio de muita luta. Outras categorias de
trabalhadores e trabalhadoras também vêm aderindo à proposta de Greve Nacional
neste 15 de Maio, a exemplo dos petroleiros.
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