© Hanna Yahya - Fernando Haddad no estúdio do Poder360 nesta 5ª feira, 25.04.2019 |
Reportagem: Lauriberto Brasil
Dia 26.04.2019
O candidato à
Presidência pelo Partidos dos Trabalhadores em 2018, Fernando Haddad, 56 anos, criticou
as desavenças entre o vereador Carlos
Bolsonaro (PSC-RJ) e o vice-presidente Hamilton Mourão.
“No Twitter, o
presidente, os filhos, 1 escondendo senha do outro,
uma molecagem com o vice-presidente. Eu acho que os militares entraram numa
fria ao avalizar uma pessoa que nem pro Exército serviu”, afirmou Haddad
em entrevista ao Poder360 nesta
5ª feira (25.abr.2019).
O ex-prefeito de
São Paulo afirmou que o presidente Jair Bolsonaro não é preparado para o cargo.
“Nós temos que
torcer para ele incorporar alguém que tenha estatura mínima exercer à
Presidência da República. Todos os dias os brasileiros rezam com isso. Para que
caia a ficha de onde ele está, para que ele se porte com o mínimo de dignidade
na condução dos assuntos nacionais”, disse.
Haddad criticou
também o fato de Bolsonaro ter vetado uma propaganda do Banco do Brasil.
“O presidente da República vetou uma propaganda do Banco do Brasil porque
discordou da presença de negros no comercial. Como se o presidente tivesse
atribuição de censurar publicidade das empresas”.
‘Priminho tá bem‘
Haddad quem
escreveu essa frase respondendo a tweet do filho de
Carlos Bolsonaro em 11 de abril. Foi uma menção à proximidade entre Carlos e
seu primo Leo Índio, que ganhou emprego no
Senado.
“Acho 1 terrível
equívoco a atitude do filho do presidente que fala em seu nome fazendo as
estripulias que faz e que já geraram inclusive problemas
internacionais”, falou.
O petista também
disse que as ações de Jair e Carlos Bolsonaro justificam o que ele classificou
como “deboche”:
“Como que você vai
fazer uma manifestação pública sobre episódios como esse sem se indignar? Às
vezes eu debocho porque eu acho ridículo ter 1 presidente que faz isso. Às
vezes me insurjo com mais indignação, depende do meu estado de espírito, mas eu
não deixo de me manifestar”.
Presidência do PT
Haddad declarou que
não teria objeção caso da deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) fosse reeleita
ao comando do partido. “A Gleisi tem sido
uma liderança de muito valor, passou por 1 momento muito delicado da vida do
PT, soube liderar 1 processo de manter o PT coeso em torno da defesa do
presidente Lula e do legado dos nossos governos. É 1 quadro muito respeitado
pela militância”.
Prefeitura de São Paulo
O ex-ministro da
Educação negou que sua mulher seja candidata ao comando da cidade em 2020.
“Conversei recentemente com ela sobre isso porque ela abriu a discussão (…) Ela
ficou lisonjeada com a lembrança do nome dela, mas não tem essa pretensão”. O ex-prefeito de
São Paulo (2012-2016) citou que outros são cotados para o cargo, como os
deputados federais Paulo Teixeira, Carlos Zaratini, o vice-presidente do PT-SP,
Jilmar Tattoo, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.
Diálogo com Ciro Gomes
Questionado se
conversou alguma vez com o candidato derrotado do PDT desde o fim da eleição.
Haddad disse que não. Afirmou que conversou apenas com o irmão dele, o senador
Cid Gomes (PDT-CE). “Da minha parte
pessoal nunca houve nenhum problema, sempre tive muito apreço pelo Ciro. Às
vezes tenho dificuldade de compreender certas manifestações, mas nada que abale
a minha confiança”.
·
Professor do
departamento de Ciência Política da USP (Universidade de São Paulo, Haddad se
licenciou do cargo por 2 anos em maio de 2018 e atualmente dá aulas na área de
administração e gestão pública no Insper, faculdade privada de São Paulo
especializada em economia, administração e engenharia.
Após as eleições de
2018, concilia viagens e participações em eventos do PT com as aulas no Insper.
Leia a íntegra da
entrevista de Fernando Haddad ao Poder360:
Como tem sido sua atuação dentro do
PT após as eleições de 2018?
Olha, teve duas
fases até agora. Na 1ª, eu aproveitei o período de férias e fiz 1 giro por
alguns países para estabelecer ou manter uma interação com novas lideranças de
centro-esquerda que estão surgindo no mundo inteiro. Tem ao redor do Bernie Sanders [pré-candidato à
Presidência dos Estados Unidos] uma galera jovem que está surgindo com muita
força e ideias novas. Tem a experiência
de Portugal que eu queria conhecer e ouvir de perto. Tive a oportunidade de
conversar com o António Costa [Primeiro-Ministro
de Portugal] longamente sobre a experiência portuguesa. Ele me falou muito
sobre a União Européia, dos riscos que ele enxerga no horizonte. Estive na
Espanha. Estive no Uruguai,
que teve a experiência da Frente-Ampla. A Espanha tem a experiência com o PSOE
e com o Podemos. Tudo isso me inspirou a fazer essa rodada de conversas. Como
começou o ano letivo, estou com essa agenda mais interna, conversando com a
bancada [do PT] e visitando alguns Estados. Visitei o Rio Grande, Santa
Catarina e Paraná. Tô em Brasília e estou indo agora em maio para a região
Norte visitar o Pará e o Amazonas. Então, sempre
quando eu posso e que minha agenda profissional permite tenho interagido com as
lideranças no plano internacional e nacional.
O sr. tem participado das reuniões da
executiva do partido, se informado sobre os rumos as decisões?
De algumas sim.
O sr. falou que precisa conciliar a
atividade profissional interna. A vida no PT atrapalha a da universidade ou
vice versa?
Não. De maneira
nenhuma.
Depois de passada as eleições, o sr.
teve ou estabeleceu algum contato os outros candidatos que também são oposição
ao Bolsonaro, como a Marina Silva, Ciro Gomes?
Eu até assinei 1
artigo com o Flávio Dino, [Guilherme] Boulos, Ricardo Coutinho e a Sônia
Guajajara. Assinamos 1 artigo na Folha de S.Paulo recentemente e temos a
pretensão de escrever novos artigos. Até falei hoje especificamente com o
Flávio Dino sobre o assunto. Sei também de
movimentação da Câmara em que esse partidos como a Rede e o PDT estão
procurando se alinhar na questão da Previdência, sobretudo capitalização, BPC,
Previdência rural, uma série de temas sensíveis aos trabalhadores. Esses
partidos têm tido uma unidade na ação para evitar o pior. Tem havido conversas
com os partidos e da minha parte também.
Desde a eleição, o sr. não tem falado
com o Ciro Gomes ou mantido algum contato?
Com o Ciro não,
falei com o Cid na última vez que vim a Brasília e devemos falar oportunamente.
Da minha parte pessoal nunca houve nenhum problema, sempre tive muito apreço
pelo Ciro. Às vezes tenho dificuldade de compreender certas manifestações, mas
nada que abale a minha confiança de que ele é 1 grande quadro político e que
passada essa fase nós vamos estar somando.
O sr. mudou o perfil bem discreto e
moderado no geral. Mas de uns meses para cá, tem mudado essa linha no Twitter,
especificamente. O sr. quem escreve essas mensagens?
Sim, sou eu.
Inclusive aquela polêmica com o filho do presidente [Carlos
Bolsonaro]?
Sim, sim.
A que se deve essa mudança de
postura?
Eu acho esse
governo 1 absurdo para o país, acho que é 1 governo que agride o que tem de
melhor no Brasil. É 1 governo que estimula a intolerância. Hoje [25.abr.2019]
eu tive duas notícias, uma de que presidente da República vetou uma propaganda do Banco do Brasil porque
discordou da presença de negros no comercial. Como se o presidente tivesse
atribuição de censurar publicidade das empresas que contratam agência de
publicidade com o fim específico de aumentar sua clientela. Felizmente depois
de nossos governos nós bancarizamos os negros, que hoje tem renda para ter
conta bancária. Hoje ele disse em uma ofensa gratuita que o mundo não
pode ser 1 mundo gay [em café com jornalistas], que é 1 mundo de famílias. Ou
seja, é 1 homem que saiu das trevas. Que tipo de
conversa é essa de 1 presidente que tem que representar todos os brasileiros
sabendo dos homicídios, agressões, desrespeitos com o qual os brasileiros têm
que conviver no dia a dia, ele próprio estimular aquilo que nos envergonha, que
é justamente o nível de desrespeito das pessoas em relação às outras.
Como que você vai
fazer uma manifestação pública sobre episódios como esse sem se indignar. Às
vezes eu debocho porque eu acho ridículo ter 1 presidente que faz isso. Às
vezes me insurjo com mais indignação, depende do meu estado de espírito, mas eu
não deixo de me manifestar. Acho 1 absurdo. Acho 1 terrível equívoco a atitude
do filho do presidente que fala em seu nome fazendo as estripulias que faz e
que já geraram inclusive problemas internacionais, não é só no plano local que
estamos assistindo essas barbaridades.
Como avalia as intrigas internas do
governo entre a ala militar, representada por Mourão, Santos Cruz, General
Heleno, e uma ala mais ideológica ligada à Olavo de Carvalho, incluindo seus
filhos Carlos e Eduardo? O sr. acha que o presidente vai conseguir lidar com
isso ao longo do governo?
Eu acredito que ele
não consiga lidar com nada. Porque ele próprio se reconhece despreparado pro
cargo. São palavras dele. Ele não consegue arbitrar, colocar ordem na própria
casa. Ou seja, se der certo é obra do acaso, não é por gestão, condução e
liderança. Essa é a preocupação. Um país da tamanho da importância do Brasil
está sendo governado por uma pessoa tão despreparada. Você vê que já tivemos 2
ministros demitidos de uma lista grande. Ainda temos problemas no Meio
Ambiente, Itamaraty, Turismo. Para citar alguns casos, já tivemos demissão no MEC [Ministério
da Educação] do [Gustavo] Bebianno na Secretaria Geral e
assim vai. O que está
acontecendo no noticiário que tem que ser acompanhado: aumento do desemprego,
saldo líquido negativo na geração de empregos, 43.000 postos a menos com carteira
assinada no último mês, queda da arrecadação federal, provavelmente
1 primeiro trimestre recessivo. Ao invés de
estarmos trabalhando essas questões seriamente, como aumento do feminicídio, o
que nós estamos fazendo? No Twitter, o presidente, os filhos, 1 escondendo senha do outro,
uma molecagem com o vice-presidente. Eu acho que os militares entraram numa
fria ao avalizar uma pessoa que nem pro Exército serviu. Um tenente que virou
capitão e depois expulso do Exército. Aí a gente chama de
capitão reformado 1 tenente que foi expulso do Exército. Você vai avalizar essa
figura para a Presidência da República. É muito grave isso. Nós temos que
torcer para ele incorporar alguém que tenha estatura mínima de exercer à
Presidência da República. Todos os dias os brasileiros rezam com isso. Para que
caia a ficha de onde ele está, para que ele se porte com o mínimo de dignidade
na condução dos assuntos nacionais.
O vice-presidente tem se reunido com
governadores do PT, acha que dentro do governo ele é o canal de diálogo com a
oposição?
Eu não saberia te
dizer porque eu não conheço o general Mourão. Ele surgiu do nada, era a 4ª
opção. Vamos lembrar que o herdeiro do trono real foi sondado,
o Magno Malta foi sondado, a Janaína Paschoal foi sondada para ser vice na
chapa e não aceitaram. O Mourão aconteceu e não havia uma sintonia e diálogo
sobre os propósitos de 1 eventual governo. O que se espera de
qualquer governo é a abertura para o diálogo, é não tratar quem pensa diferente
como inimigo de Estado. A oposição é 1 direito do país que se pensa
democrático. Até para você testar suas convicções precisa ter oposição, para
saber se você mesmo está certo. Mas é uma figura que não teve 1 papel destacado
na vida nacional em toda sua trajetória, não é uma pessoa destacada.
Mozart Neves, do
Instituto Ayrton Senna, foi cotado para o ministério da Educação, seria 1 bom
nome?
O Mozart eu
indiquei para o Conselho Nacional de Educação quando eu era ministro, que é 1
lugar de destaque. Ou seja, eu o reconheci como educador a ser ouvido. Porque
foi reitor de uma universidade federal, foi secretário de Estado da Educação,
tinha serviços prestados ao país. De maneira que ele
é da comunidade de educadores que compreende o sistema educacional brasileiro.
Na comparação com os que foram nomeados, inclusive o atual é da água para o
vinho. Você está falando de uma distância cósmica entre essas figuras.
Acha que Abraham Weintraub fará uma
gestão melhor que a de Vélez?
Se eles não forem
humildes em reconhecer que não sabem nada e ouvir quem sabe para tomar decisão,
nós vamos ter o mesmo tipo de problema. Você eleger professora como inimigo
público número 1, você querer apontar as armas para a universidade pública,
dizer que universidade pública não produz ciência, quem produz é a universidade
particular –que demonstra 1 desconhecimento total do que é o Brasil.
O Brasil é 1 grande
produtor de conhecimento e a produção de conhecimento se dá na universidade
pública e o próprio presidente desconhece essa realidade ou finge desconhecer.
Estamos no caminho errado, se o professor é inimigo e a universidade pública é
inimiga, vai ter o que para trabalhar? Esse pessoal precisa ter humildade para
ouvir quem estudou a vida inteira o assunto para tomar as decisões que o país
precisa.
O sr. pretende se candidatar à
presidência do PT neste ano?
De fato não. Ajudo
com opiniões. Eu falo menos de pessoas e mais do que eu entendo o que é a
tarefa do PT no próximo período. O perfil da pessoa depende da tarefa a ser
cumprida. Penso que o PT tem que se enraizar, re-enraizar, perceber que houve
uma mudança de composição na sociedade brasileira. Compreender fenômenos novos
de massa, como o neopentecostalismo. Dialogar com o povo pobre que tem outras
perspectivas e muitas vezes se encontra fragmentado sem uma associação, sem 1
sindicato, sem uma entidade que os represente. É preciso
compreender esse fenômeno novo. Nos blindarmos das fake news, é 1 absurdo o que
aconteceu na última eleição. O mundo inteiro está apavorado com o que pode
acontecer com a democracia em função do mau uso da tecnologia da informação. O
PT tem que se preparar para essa nova etapa e mantendo diálogo sempre muito
franco com as forças democráticas do país.
Como avalia a gestão da presidente
Gleisi?
A Gleisi tem sido
uma liderança de muito valor, passou por 1 momento muito delicado da vida do
PT, soube liderar 1 processo de manter o PT coeso em torno da defesa do
presidente Lula e do legado dos nossos governos. É 1 quadro muito respeitado
pela militância.
Poderia ser reeleita?
Eu não teria
objeção.
Como recebeu a notícia que o STJ reduziu a pena de Lula?
Eu sou advogado do
Lula. Eu mantenho minha posição desde o início. Eu não considero consistente a
condenação, de maneira nenhuma. Entendo que a condenação não conseguiu
demonstrar uma atitude do Lula que contrariasse o interesse público para
caracterizar a corrupção e nem conseguiu comprovar que ele teve vantagem
econômica com isso. Acredito que ele
mereça a revisão de sua sentença. Não é redução de pena, é o reconhecimento de
que ele não teve nenhum benefício e muito menos patrocinou pessoalmente
qualquer coisa que contrariasse a suas obrigações de chefe do país.
Ele pretende pleitear a prisão
domiciliar no final do ano?
A pretensão dele é
recorrer ao Supremo Tribunal Federal. O que ele quer é justiça, que se
reconheça que ele não tirou proveito nenhum. Não precisava disso, o Lula nunca
agiu dessa maneira em 45 anos de vida pública. Ao longo de seus 8 anos na
Presidência da República teve uma vida absolutamente discreta. É uma pessoa que
jamais pensou outra coisa que não fosse o interesse do povo trabalhador e da
soberania nacional. Quem cometeu erro
lá na Petrobras que vá para cadeia. Agora querer atribuir a ele a
responsabilidade, isso não faz sentido. Um diretor de uma estatal pode desviar
e está comprovado que houve desvio de conduta, mas isso não é necessariamente
da responsabilidade do presidente da República. Você precisa provar que ele
agiu deliberadamente em desacordo com a suas obrigações. Isso não ficou
provado.
Ana Estela Haddad pode ser candidata
a Prefeitura de São Paulo ano que vem?
Conversei recentemente
com ela sobre isso porque ela abriu a discussão. Na verdade a Estela é uma
profissional que tem vida independente da minha, professora livre docente da
USP, prestou serviço no governo federal, no meu mandato na Prefeitura de São
Paulo organizou 1 dos programas mais exitosos de atendimento à primeira
infância que se tem notícia, de maneira que é uma figura destacada na área da
gestão pública. Ela ficou lisonjeada com a lembrança do nome dela, mas não tem
essa pretensão.
Então o senhor acha que o PT deve
lançar outro candidato?
Tem vários nomes
colocados, já ouvi falar de Paulo Teixeira, Zaratini, Tatto e Mercadante.
Pretende se candidatar em 2022 à
Presidência ou ao governo de São Paulo?
Não, estou sempre
engajado em 1 projeto coletivo. Eu funciono assim, vim para Brasília em 2003 em
1 DAS 5 [foi assessor especial do então ministro do Planejamento, Guido
Mantega], é 1 cargo de 4º escalão talvez. Atuei como assessor especial
nesse cargo, fui ministro, deixei de ser ministro, fui candidato, ganhei a
eleição na Prefeitura. Eu estou disponível
para 1 projeto, para mim 2022 vemos as condições, quem é o melhor nome para
representar esse projeto. Sempre é assim que penso e nunca penso no que eu vou
estar fazendo, vou estar colaborando com o projeto que eu acredite que seja bom
para o país, que signifique resgate de alguns princípios que considero
fundamentais para a sociedade: menos desigualdade, mais tolerância, mais
respeito entre as pessoas, mais igualdade de oportunidades. Vou estar lutando
por isso.
Como avalia a gestão Bruno Covas? Ele
tem feito alguns acenos à esquerda como a nomeação de Alê Youssef para a
Cultura.
É uma gestão sem
marca a Doria-Covas na Prefeitura de São Paulo. Efetivamente o que eu vejo são
obras paradas já pelo 3º ano consecutivo. Eu deixei obras de 40 a 80% prontas,
não vi nada ser tocado. Não tem investimento. Os canteiros que existem são da
minha época, que estão fechados, não há canteiros novos. Não há geração de
emprego por parte de Prefeitura. Modéstia à parte,
minha gestão ganhou 10 prêmios internacionais nas mais variadas áreas e eu não
vejo São Paulo destacada na imprensa internacional e nem na imprensa local. Não
vejo nem cobertura por parte dos jornais de São Paulo, Folha e Estado por
exemplo, não vejo nem cobertura. Então não saberia nem avaliar porque realmente
pouca expressão na gestão, uma gestão que falhou.
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