Gilmar Mendes (Foto: Antonio Augusto/SCO/STF) |
Ministro do STF
também desmentiu durante sessão plenária desta quarta-feira (14) as associações
entre os atos de Moraes e as ilegalidades da Lava Jato
14 de agosto de 2024
247 - O ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu enfaticamente seu colega
Alexandre de Moraes, alvo de ataques da extrema-direita bolsonarista e
internacional. As críticas a Moraes intensificaram-se após reportagens de Glenn
Greenwald, publicadas na Folha de São Paulo, acusarem o magistrado de
irregularidades na condução de inquéritos contra bolsonaristas.
Gilmar Mendes, ao desmentir as
acusações, foi incisivo ao afirmar que Moraes, como relator dos inquéritos,
"tem o dever de apurar todo e qualquer ato criminoso que chegue ao seu
conhecimento." Gilmar ressaltou ainda que, na época dos fatos, Moraes
integrava o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), exercendo o poder de polícia
para garantir a lisura do pleito.
O ministro também repudiou as
comparações entre as ações de Moraes e os métodos da Lava Jato, afirmando que
tais analogias "são irresponsáveis e sem correlação fática". Para
Gilmar, "Moro, Dallagnol e sua turma subverteram o processo penal",
enquanto Moraes conduz os procedimentos no STF com "prudência e
assertividade".
Gilmar Mendes concluiu sua
intervenção declarando que Alexandre de Moraes "enche de orgulho a nação
brasileira" ao defender a democracia com firmeza.
Em resposta às acusações, o gabinete de Moraes
emitiu uma nota esclarecendo que o ministro seguiu rigorosamente os
procedimentos legais em suas investigações.
EM TEMPO: Em diversos aspectos a justiça brasileira é mais eficiente do que a dos Estados Unidos da América, uma vez que aqui o Bozo foi punido por inelegibilidade, afora os demais processos em andamento, e lá o Donald Trump não foi punido e está concorrendo as eleições para Presidente dos EUA. Há uma forte semelhança entre os crimes cometidos por ambos, isto é, contra a democracia e o estado de direito.
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