quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Gilmar desmonta acusações da extrema-direita e afirma que "Moraes enche de orgulho a nação brasileira"

 

Gilmar Mendes (Foto: Antonio Augusto/SCO/STF)

Ministro do STF também desmentiu durante sessão plenária desta quarta-feira (14) as associações entre os atos de Moraes e as ilegalidades da Lava Jato

14 de agosto de 2024

 


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu enfaticamente seu colega Alexandre de Moraes, alvo de ataques da extrema-direita bolsonarista e internacional. As críticas a Moraes intensificaram-se após reportagens de Glenn Greenwald, publicadas na Folha de São Paulo, acusarem o magistrado de irregularidades na condução de inquéritos contra bolsonaristas.

Gilmar Mendes, ao desmentir as acusações, foi incisivo ao afirmar que Moraes, como relator dos inquéritos, "tem o dever de apurar todo e qualquer ato criminoso que chegue ao seu conhecimento." Gilmar ressaltou ainda que, na época dos fatos, Moraes integrava o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), exercendo o poder de polícia para garantir a lisura do pleito.

O ministro também repudiou as comparações entre as ações de Moraes e os métodos da Lava Jato, afirmando que tais analogias "são irresponsáveis e sem correlação fática". Para Gilmar, "Moro, Dallagnol e sua turma subverteram o processo penal", enquanto Moraes conduz os procedimentos no STF com "prudência e assertividade".

Gilmar Mendes concluiu sua intervenção declarando que Alexandre de Moraes "enche de orgulho a nação brasileira" ao defender a democracia com firmeza. 

Em resposta às acusações, o gabinete de Moraes emitiu uma nota esclarecendo que o ministro seguiu rigorosamente os procedimentos legais em suas investigações.

EM TEMPO: Em diversos aspectos a justiça brasileira é mais eficiente do que a dos Estados Unidos da América, uma vez que aqui o Bozo foi punido por inelegibilidade, afora os demais processos em andamento,  e lá o Donald Trump não foi punido e está concorrendo as eleições para Presidente dos EUA. Há uma forte semelhança entre os crimes cometidos por ambos, isto é, contra a democracia e o estado de direito. 

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