Assessor internacional do presidente Lula afirmou que Maduro e Maria Corina não devem temer um novo processo eleitoral
13 de agosto de 2024
Presidente Luiz Inacio Lula da Silva e seu assessor especial Celso Amorim em reunião do Mercosul em Assunção, Paraguai 08/07/2024 (Foto: REUTERS/Cesar Olmedo)
247 - O assessor especial
do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, afirmou nesta
terça-feira (13) que, diante do impasse eleitoral na Venezuela, ambas as partes
que reivindicaram vitória não devem recear uma nova rodada de eleições.
A eleição presidencial na Venezuela
foi realizada em 28 de julho, com o Conselho Nacional Eleitoral (CNE)
proclamando Nicolas Maduro como vencedor. No dia seguinte, protestos estouraram
no país por parte daqueles que discordavam dos resultados das eleições. O opositor
Edmundo Gonzalez se autoproclamou presidente com o apoio de Washington, que
pediu à comunidade global que reconhecesse o ex-diplomata como o vencedor da
eleição presidencial "dadas as evidências claras." O Tribunal Supremo
da Venezuela ainda não divulgou os resultados de sua perícia dos materiais
apresentados pelo CNE e os blocos oponentes. Gonzalez faltou à audiência no
Supremo, e Maduro apareceu confiante de que a análise do tribunal venezuelano
sacramentaria sua vitória.
"Se os dois lados acham que
ganharam, ninguém tem nada a temer", afirmou Amorim à jornalista Raquel
Landim, do UOL, citando um possível acordo que envolveria também a remoção das
sanções ocidentais contra a Venezuela.
Mais cedo, o jornal Valor Econômico
relatou que Amorim disse que a ideia é "embrionária".
O Brasil manifestou que não reconhecerá a vitória de Maduro sem a divulgação completa das atas desagregadas e a validação dos resultados, algo que o CNE ainda não fez. As preocupações das autoridades com a escalada da violência e as ameaças de mais prisões políticas aumentaram, e novas eleições, amplamente reconhecidas, poderiam abrir caminho para a pacificação do país.
EM TEMPO: Convém lembrar que o governo de Nicolás Maduro se intitula de: civil-militar-policial. É portanto, uma Ditadura Militar com um Presidente Civil. Maduro controla a Justiça o que Bozo tentou fazer aqui no Brasil. A oposição na Venezuela é duramente reprimida seja ela de Direita ou de Esquerda. Que o diga o PCV (Partido Comunista da Venezuela).
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