Facada em Bolsonaro e Joaquim de Carvalho (Foto: Reprodução | Brasil 247) |
Após o suposto
atentado contra Donald Trump, youtuber disse que a narrativa oficial sobre o
que ocorreu com Jair Bolsonaro não pode ser contestada
14 de julho de 2024
247 – O jornalista Joaquim de Carvalho, que investigou o evento de Juiz de Fora, ocorrido com Jair Bolsonaro no dia 6 de setembro de 2018, rebateu o influenciador Felipe Neto, que, neste fim de semana, foi às redes sociais para defender a narrativa oficial sobre a suposta facada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha presidencial daquele ano. Felipe Neto fez seu comentário após o suposto atentado contra o ex-presidente estadunidense Donald Trump e disse que quem contesta a narrativa oficial sobre Juiz de Fora ou "delira" ou "é burro".
Ao contrário de Felipe Neto, Joaquim
de Carvalho foi a Juiz de Fora e investigou o caso com profundidade. Ele foi o
primeiro jornalista a revelar o papel do policial Marcelo Bormevet na trama.
Embora não fosse da equipe oficial de segurança de Bolsonaro, Bormevet
organizou a equipe de segurança que atuou naquele episódio e também determinou
a filmagem por drones do ato de campanha. Embora tenha "falhado" em
sua missão, Bormevet conquistou a confiança da família Bolsonaro após aquele
episódio. A tal ponto que foi indicado para comandar a chamada "Abin
paralela", montada pelo vereador Carlos Bolsonaro, para espionar desafetos
de Jair Bolsonaro. Na última quinta-feira, Bormevet foi preso por determinação do
ministro Alexandre de Moraes e Joaquim de Carvalho publicou um artigo afirmando
que o policial é uma
peça central para que se saiba o que realmente ocorreu em Juiz de Fora no
dia 6 de outubro de 2018. Assim como Bormevet, outros policiais que
"falharam" na segurança de Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, também
passaram a fazer parte do núcleo de confiança da família.
Para sustentar a narrativa oficial sobre o ocorrido
em Juiz de Fora, Felipe Neto cita o livro "O ovo da serpente", da
jornalista Consuelo Dieguez. Em artigo publicado
no Brasil 247, Joaquim de Carvalho aponta várias falhas no
livro, a começar pela informação de que Adélio Bispo de Oliveira teria sido
espancado em Juiz de Fora. Ao contrário disso, Adélio chegou a ser protegido
por integrantes da segurança de Jair Bolsonaro e saiu ileso daquele evento. Em
diversas reportagens e documentários, Joaquim de Carvalho apontou
inconsistências na narrativa oficial sobre o caso. Em resposta ao influenciador
digital, o premiado jornalista o classificou como "chapa-branca".
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