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Ataque que resultou na morte de Ismail Haniyeh, líder do grupo palestino Hamas, aconteceu em uma área urbana da capital do Irã e foi atribuído a Israel
31 de julho de 2024
247 - O correspondente de
guerra Elijah J. Magnier, com quase 40 anos cobrindo conflitos no Irã, no
Líbano, na Síria e outros países, usou as redes sociais para informar que o
monitoramento de mensagens de WhatsApp teria possibilitado o assassinato de
Ismail Haniyeh, líder do grupo palestino Hamas, nesta terça-feira (30). O
ataque que resultou na morte do militante palestino aconteceu em uma área urbana
de Teerã, capital do Irã, e foi atribuído às forças israelenses..
“Israel supostamente plantou spyware
sofisticado por meio de uma mensagem do WhatsApp enviada ao líder do Hamas,
Ismail Haniyeh. Este software permitiu que a inteligência israelense localizasse
sua posição exata em seu apartamento. Posteriormente, Haniyeh foi assassinado
após uma conversa que teve com seu filho, durante a qual sua localização foi
identificada”, disse Magnier no X, antigo Twitter.
Ainda segundo o jornalista, o spyware
supostamente utilizado por Israel para localizar Haniyeh seria semelhante ao
Pegasus, com capacidade para se “infiltrar em smartphones, permitindo à
operadora acessar mensagens, fotos e dados de localização, e até mesmo
controlar a câmera e o microfone do telefone sem o conhecimento do usuário”. A
tecnologia permite que a vigilância seja direcionada e feita em tempo real, se
tornando um recurso frequente da “táticas de guerra cibernética em curso
utilizadas nos conflitos modernos”.
Na postagem, Magnier destaca que “o assassinato de
Ismail Haniyeh sublinha a eficácia destes métodos e até onde os intervenientes
estatais irão para neutralizar as ameaças percebidas. Este incidente também
levanta preocupações significativas sobre a privacidade e o potencial uso indevido
de ferramentas de vigilância tão poderosas para atividades ilegais e
assassinatos”.
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