Mauro Vieira, Lula e Gaza ao fundo (Foto: ABr | Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Mohammed Salem) |
"Parabéns aos
brasileiros que optaram pela Humanidade, pela vida, pelo amor ao próximo",
escreve Hildegard Angel
10 de janeiro de
2024
"À luz das flagrantes violações ao direito internacional humanitário, o presidente manifestou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça para que determine que Israel cesse imediatamente todos os atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados nos termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio", diz a nota divulgada há pouco pelo Itamaraty. A pressão das redes sociais, da mídia progressista e dos movimentos de resistência ao massacre perpetrado há 96 dias pelo Estado sionista de Israel contra Gaza, apesar da cobertura vergonhosa e mentirosa da mídia corporativa brasileira.
Parabéns,
presidente @lulaoficial ! Parabéns @fepal_brasil ! Parabéns a todos - os poucos
- nas redes sociais, no Instagram, no Facebook, no X, no YouTube, que deram sua
cara a tapa, ignoraram ataques, ofensas, desconfianças, ameaças; parabéns aos
que mesmo recebendo retaliações não se dobraram.
Parabéns aos
brasileiros que optaram pela Humanidade, pela vida, pelo amor ao próximo.
Parabéns aos que priorizaram a compaixão e os valores humanos às conveniências,
às amizades que logo se revelaram "de araque". Aos que ignoraram os
narizes torcidos.
Parabéns aos
jornalistas que não se dobraram ao lobby dos poderosos, e se mantiveram firmes
na arena em defesa dos inocentes palestinos assassinados, os mártires dessa
"guerra" unilateral. Ao lado dos bebês bombardeados, das crianças
desmembradas, das mães e avós assassinadas. Os vilões do massacre em Gaza, dos
ataques na Cisjordânia, das bombas jogadas contra o Líbano estão sendo
desmascarados e abandonados. África do Sul, Holanda, a Liga Árabe e agora o
nosso Brasil se posicionaram contra Israel pelo crime de genocídio na Corte
Internacional de Justiça!
Os Estados Unidos,
mesmo ainda timidamente, já externam oposição ao massacre operado contra os
palestinos. O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, pede a Israel que
freie os ataques contra civis em Gaza e pare de "minar" as
possibilidades dos palestinos de se reerguerem como povo, nação, de terem seu
país, e também do básico: de beberem água, de se alimentarem, de receberem
assistência médica.
Este foi
apenas um passo. E a resistência continua, até a extinção completa desse estado
de horror, desse morticínio, desse holocausto, que manchou para sempre a
história do povo judeu tão oprimido, agora desempenhando o abjeto papel de
opressor.
Até agora o saldo
dessa devastação sombria é de 23 mil mortos, 58 mil feridos e quase 10 mil
desaparecidos. Quanto martírio, quanta dor.
E que o judaísmo
não seja confundido com o implacável e desumano sionismo.
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