18 de novembro de 2023
A presença de um
"porta-aviões" do imperialismo no Oriente Médio garante o controle
sobre o petróleo e o sistema financeiro global
Benjamin Netanyahu e Joe Biden (Foto: Reuters/Evelyn Hockstein)
247 – No vídeo
recente de Ben Norton, intitulado "Why Does the United States Support
Israel?" (Por que os Estados Unidos apoiam Israel?), são exploradas as
razões geopolíticas e econômicas que tornam Israel uma parte crucial da
política externa dos Estados Unidos. A discussão destaca o papel fundamental de
Israel na estratégia de poder global dos EUA, não apenas no Oriente Médio, mas
em todo o mundo.
Ben Norton destaca
que o Oriente Médio, ou mais apropriadamente chamado de Ásia Ocidental, possui
algumas das maiores reservas mundiais de petróleo e gás. Dada a dependência
global contínua dos combustíveis fósseis, os EUA buscam manter preços estáveis
nos mercados globais de petróleo e gás. No entanto, a influência dos EUA na
região vai além desses recursos naturais.
Desde o final da
Guerra Fria, os Estados Unidos buscam manter controle sobre todas as regiões do
mundo, conforme estabelecido pela chamada "Doutrina Wolfowitz" de
1992. Isso inclui o Oriente Médio, uma região estratégica devido à sua riqueza
em recursos e à presença de rotas comerciais vitais, como o Canal de Suez.
O Papel de Israel na Estratégia dos EUA – O vídeo destaca a afirmação do atual presidente dos
EUA, Joe Biden, de que, se Israel não existisse, os EUA teriam que inventá-lo.
Israel é considerado uma extensão do poder geopolítico dos EUA no Oriente
Médio, fundamental para seus interesses na região.
Michael Hudson,
economista, enfatiza que os EUA veem Israel como um "porta-aviões
terrestre" no Oriente Médio. O apoio financeiro e militar dos EUA a Israel
é percebido como crucial para manter a influência na região, especialmente
diante dos desafios, como a instabilidade no Irã.
Estratégia e Controle – A análise
destaca a importância estratégica das rotas comerciais, especialmente no
contexto da Iniciativa Cinturão e Rota. O Oriente Médio, ou Ásia Ocidental,
desempenha um papel central nessa iniciativa, conectando Ásia e Europa.
Hudson sugere que,
além do petróleo e gás, o controle financeiro é uma ferramenta crucial dos EUA.
O domínio sobre o sistema financeiro permite cortar o suprimento de energia e
exercer influência sobre países dependentes.
O vídeo explora a
visão dos EUA em relação ao Irã e destaca a intenção de controlar o petróleo do
Oriente Médio. Hudson menciona planos passados, incluindo a revelação do
general Wesley Clark sobre os objetivos de desestabilização em vários países da
região.
A relação entre os
EUA e Israel é contextualizada como uma parte essencial da estratégia global
dos EUA para manter influência e controle, especialmente no Oriente Médio. O
apoio a Israel é percebido como uma medida pragmática para garantir a
estabilidade financeira e geopolítica, reforçando a ideia de que, para os EUA,
Israel é um aliado estratégico indispensável na busca por seus interesses
globais.
EM TEMPO: Convém lembrar da existência de "jazida de gás" na Faixa de Gaza. No capitalismo tudo gira em torno de poder, dinheiro, guerras, barbárie e a exploração do homem pelo próprio homem. Ok, Moçada! Daí a necessidade de derrotarmos eleitoralmente a extrema-direita aqui no Brasil, em Israel, na Ucrânia, na Argentina, dentre outros países para diminuirmos o sofrimento das massas populares.
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