Intitulado
"Por um Psol Popular", o texto a ser entregue ao Congresso da sigla
também defende uma postura de "solidariedade ativa" em relação ao
governo Lula
18 de julho de 2023
Lula, Guilherme Boulos, Juliano Medeiros e Sonia Guajajara (Foto: Reuters | ABR | Divulgação)
247 - A corrente
majoritária dentro do Psol, composta por algumas de suas principais lideranças
políticas, criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um
documento preparado para o próximo congresso da sigla. Segundo os dirigentes, o
chefe de Estado está optando pela "governabilidade a todo custo". O
texto é assinado pelo presidente da legenda, Juliano Medeiros, pela ministra
dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e pelo líder da bancada na Câmara,
Guilherme Boulos (SP). As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
Intitulado
"Por um Psol Popular", o texto também defende que o partido adote uma
postura de "solidariedade ativa" em relação ao atual governo, mas sem
um alinhamento automático. "Lula repete características de seus governos
anteriores governando dentro dos limites da correlação de forças dada e dos
acordos parlamentares possíveis", diz o documento.
O Psol vem se
posicionando de forma contrária ao governo em votações relevantes na Câmara,
como a do arcabouço fiscal e a reforma tributária, atraindo críticas de
governistas. O partido conta com 12 deputados. No caso do arcabouço, votaram
integralmente contra o projeto. Já na reforma tributária, três se
abstiveram.
Em maio, Boulos
assegurou que seu partido constituia a base do governo do presidente Lula. Há
um acordo entre os dois partidos para que Boulos seja o líder da chapa que
concorrerá à Prefeitura de São Paulo e o PT indique o vice. No entanto, algumas lideranças do PT criticam fortemente a aliança,
defendendo uma candidatura separada. Vereadores chegaram a pedir para a
presidente do PT, Gleisi Hoffmann, avaliar a possibilidade de trazer Boulos
para o PT.
EM TEMPO: É importante que se tenha um partido político que faça algumas observações sobre a política governamental, mas é preciso verificar se é possível promover algumas mudanças em um Congresso Conservador. O dep, federal Boulos, permanecendo no PSOL fica mais forte do que se ele mudar para o PT, assim como era Marcelo Freixo que trocou o PSOL pelo PSB e por último foi para o PT. Portanto, o Marcelo Freixo fez o "caminho da perdição". Ok, Moçada!
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