A ideia é usar um processo no Tribunal de Contas da União, que aponta inconsistências contábeis no BC – o que justificaria sua saída
26 de junho de 2023
Lula rebate presidente do BC: "Esse maluco
sabe o que está acontecendo com o povo? É tempo de guerra" (Foto: ABr)
247 – Parlamentares
aliados do presidente Lula no Congresso estão analisando a possibilidade de
utilizar um processo no Tribunal de Contas da União (TCU) contra o Banco
Central para pressionar a saída de Roberto Campos Neto, presidente da
instituição, caso ele continue se opondo à redução da taxa básica de juros
(Selic), segundo informa o jornalista Julio
Wiziack, na coluna Painel S.A.. O TCU é o órgão responsável por
fiscalizar as atividades do governo federal no âmbito do Congresso. Sua missão
é garantir a transparência nas contas, finanças, orçamento e patrimônio dos
órgãos e entidades públicas do país.
O processo em
questão remonta a 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, e investiga
alegadas inconsistências contábeis de R$ 1 trilhão apontadas pela
Controladoria-Geral da União (CGU) no balanço do Banco Central naquele ano.
Após realizar diligências, os auditores do TCU concluíram que "os
demonstrativos não refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa do BC".
Essas informações constam em um relatório obtido pela coluna.
O presidente Lula e
outros integrantes do governo têm criticado veementemente o presidente do Banco
Central por manter a taxa Selic em 13,75% ao ano, mesmo com a queda da
inflação. Campos Neto lidera o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco
Central, responsável por definir a taxa básica da economia, e tem resistido a
adotar uma postura racional, coerente com os dados da economia.
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