Gal Costa sempre foi presença marcante no FIG |
Por Paulo Camelo (*)
O certo seria
realizar o FIG por um período de 10 dias, ou seja no formato original com melhoras,
evidentemente. Eis algumas observações:
1 - Independente do
período, não se deve ficar anunciando, na Praça Mestre Dominguinhos, ou em outros locais, constantemente, os nomes
nem da Governadora e nem tão pouco do Prefeito;
2 – Em julho de 2015 estive, acompanhado de uma das minhas
filhas, no Festival de Inverno de Campos do Jordão/SP
e constatei que houve um esvaziamento do
festival quando o mesmo foi alterado de 10 para 30 dias;
3 - Faz-se necessário
se fazer uma consulta a classe
empresarial, aos moradores do bairro São
José, bem como aos prestadores de serviço (taxistas, mototaxistas, flanelinhas,
dentre outros), quanto ao intervalo de duração do festival. Parece-me que
somente os Bares/Restaurantes, Hotéis (alguns) e Supermercados lucram com o
festival. A construção civil é penalizada, os prestadores de serviço e o comércio idem. OBS.: Os moradores do
bairro São José reclamam muito do barulho, da sujeira e da perturbação naquela
área. Até parece que os moradores não têm o que fazer;
4 – Uma considerável
parcela dos turistas transitam na cidade somente da noite para a madrugada e já
trazem mantimentos e bebidas;
5 - O que deve ser
realizado no FIG é a coleta de alimentos
não perecíveis e agasalhos para a população carente. Convém lembrar que esta
proposta foi apresentada, pelo PSOL e
pelo PCB, a Secretaria de Cultura do
ex-governador Paulo Câmara, extensivo ao
governo do ex-prefeito Zazá. Mas, infelizmente não foi implantada. OBS.: Na
época conseguimos o apoio do Bispo Diocesano Dom Paulo Jackson, o qual iria
disciplinar a recepção dos itens ora citados para atender a população carente;
6 - O governo
municipal deve colaborar com a infra-estrutura e segurança
sem tentar tirar proveito eleitoral. Ok, Moçada!
(*) Engenheiro Civil e militante político de esquerda. Hoje no PSOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário