Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução) |
11 de outubro de 2022
O presidenciável
prometeu direitos para os trabalhadores. Falou sobre temas como educação e
política externa. Lula também criticou o preconceito de Bolsonaro contra o
Nordeste
247 - O candidato
a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou na noite
desta terça-feira (11) que é necessário mais parceria do governo federal com
prefeituras. "Vamos tratar as cidades como parceiras. Não é possível o
Brasil estar bem se a cidade não está bem. Os prefeitos têm que ser muito
respeitados. É com o prefeito que a gente tem que trabalhar", afirmou o
ex-presidente em Belford Roxo, cidade da Baixada Fluminense (RJ), Região
Metropolitana do município do Rio de Janeiro (RJ).
"Nesse governo genocida nem o salário mínimo aumenta", continuou o ex-presidente. De acordo com proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional, o salário mínimo deve ser de R$ 1.302 no Brasil em 2023, sem aumento real pelo quarto ano consecutivo. "Cada menino ou menina que se forma e vai exercer a profissão, vai valorizar nossos produtos no exterior. As famílias vão voltar a se reunir, vão fazer churrasquinho, vai ter costela, alcatra, picanhazinha, e a gente vai colocar aquele gordurinha com uma farinha e comer tomando uma cerveja gelada", acrescentou.
O petista afirmou
que a "única coisa impossível é Deus pecar". "É com essas coisas
mais simples que vou ganhar as eleições e desse jeito simples que não tem na
história do Brasil um presidente que tratou os prefeitos como eu
tratei".
O candidato
continuou suas críticas a Bolsonaro. "O cara só fala em ódio, em arma,
maldade. Esse País vai ficar bom porque a gente não quer governar, quer cuidar
do povo. A gente não quer um País que venda arma, que proíba cultura, quer um
País que distribua livros. Em cada capital vai ter comitê cultural. Esse País
vai voltar a ser respeitado pelos EUA, pela Rússia, e Alemanha, Argentina,
México. Temos um presidente que ninguém recebe ele".
Mais cedo, à tarde,
o ex-presidente prometeu mais investimentos na indústria
naval e falou sobre a importância de retomar os direitos sociais.
Região Nordeste
O ex-presidente
criticou a declaração de Bolsonaro, que, na última quarta-feira (5), associou os eleitores nordestinos do petista ao analfabetismo.
"Bolsonaro não conhece o Brasil, não conhece o nordeste nem a alma do
nordestino. Ele não tem a menor noção da força da cultura nordestina, por isso
quem tiver uma gota de sangue nordestino, não pode votar nesse cidadão",
disse Lula em Belford Roxo. Na Região Nordeste,
o candidato do PT conseguiu 12,9 milhões de votos a mais que Bolsonaro (21,6
milhões a 8,7 milhões) no primeiro turno da eleição presidencial.
Waguinho, igrejas e
Lula
O presidente do
União Brasil no estado do Rio, Wagner dos Santos Carneiro, afirmou em Belford
Roxo que "Lula nunca fechou uma igreja quando foi presidente".
"Lula nunca deixou de estender a mão para as igrejas brasileiras. A
política não está aqui para discutir religião, mas sim para levar dignidade aos
cidadãos. É isso que Lula vai fazer.
"Estão
tentando fazer confusão na cabeça dos evangélicos. O compromisso da igreja aqui
na Terra é cuidar do pobre, do necessitado, dar água a quem tem sede, comida a
quem tem fome".
Intenções de voto
Na pesquisa Ipespe, divulgada nesta terça-feira (11), Lula teve 54% dos votos válidos, contra 46% de Bolsonaro. De acordo com números divulgados nessa segunda-feira (10 por outro instituto, o Ipec, o ex-presidente conseguiu 55% dos votos válidos. Bolsonaro teve 45%. No País, Lula teve 48% dos votos válidos (57,2 milhões) no primeiro turno da eleição, contra 43% (51 milhões) de Bolsonaro. O segundo turno entre os dois acontecerá no dia 30 de outubro.
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