Luiz Inácio Lula da Silva em Belo Horizonte - 09.10.2022 (Foto: Ricardo Stuckert) |
9 de outubro de
2022
247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que produziu o maior ciclo de prosperidade capitalista da história do Brasil, com crescimento médio de 4,5% ao ano, 10 milhões de empregos, os maiores superávits fiscais já registrados e a inclusão de 40 milhões de pessoas na classe média, rebateu neste domingo, em Belo Horizonte, as críticas infundadas que recebeu de dois jornais da mídia corporativa: Globo e Folha. Confira:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo (09/10), durante entrevista coletiva em Belo Horizonte (MG), que sempre teve responsabilidade fiscal em seus governos, com cumprimento de superávit primário todos os anos e crescimento econômico médio anual de 4,5%. Segundo Lula, responsabilidade fiscal é uma questão de caráter. “A gente só pode gastar aquilo que ganha”, afirmou.
Lula afirmou que o
Brasil voltará a ter uma economia pujante. “Esse país precisa voltar a ter
relações com o mundo exterior. O Brasil, durante todo o período do meu mandato,
foi protagonista internacional. Eu fui o único presidente da República na
história do Brasil que participou de todas as reuniões do G8. Eu fui um dos
presidentes que ajudou a criar o G20”, disse ele, em resposta aos jornalistas.
Questionado sobre a
condução na economia, o ex-presidente ressaltou o legado econômico e a
responsabilidade fiscal que foram a marca de suas gestões. “Fui o único
presidente da República que cumpriu o superávit primário durante todo meu
mandato, dando a demonstração de que responsabilidade não é questão de lei, é
de caráter, por isso eu sou contra o teto de gastos”, disse. “Um presidente da
República que teve o mandato mais bem sucedido na economia”, destacou.
Superávit primeiro
é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo. Já o teto de
gastos, instituído pela Emenda Constitucional 95, limita a capacidade de
investimento do Estado, impedindo a ampliação de políticas públicas que
beneficiem a população.
“Eu não preciso de
uma lei para ser responsável. Eu aprendi na minha formação política que a gente
só pode gastar aquilo que a gente ganha, que produz, e se a gente tiver que
fazer dívida tem que ser aquela que nós podemos pagar, uma dívida para
construir um ativo que possa dar retorno financeiro para quem fez o
investimento”, completou Lula.
Segundo Lula, ao
assumir a Presidência, em 2003, economistas diziam que o Brasil estava
quebrado, sem conserto, com inflação a 12%, desemprego a 12%, dívida interna
pública de 60,5% do PIB e devedor do FMI.
“Quando entrei no
governo, a primeira coisa que a gente fez foi reduzir a dívida pública de 60,5%
do PIB para 37% do PIB. Segundo, a gente trouxe a inflação de 12% para 4,5% que
era o centro da meta, dois a mais e dois a menos durante todo o nosso mandato.
Terceiro, nós geramos, em 13 anos, 22 milhões de empregos formais. Quarto, nós
pagamos a dívida com o FMI e emprestamos 15 bilhões pro FMI. Éramos devedores e
viramos credores do FMI”, listou o ex-presidente.
Lula destacou ainda
as reservas internacionais, que o país não tinha antes de seu governo.
“Conseguimos fazer pela primeira vez na história do Brasil uma reserva que até
hoje é a salvação da lavoura porque é ela que faz com que o país não quebre.
Mais ainda. A gente teve um crescimento do PIB médio de 4,5% ao ano que foi o
mais importante crescimento.”, completou.
Assista os vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=w9w8I5657qQ&t=152s
https://pt.org.br/lula-minas-mostra-que-quer-democracia-emprego-e-respeito-as-mulheres/
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