Yahoo, Redação Notícias
dom., 7 de agosto de 2022
Ministro Luiz Fux
assiste a apresentação de programa do STF para combater a desinformação nas
eleições no Brasil. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
Há menos de um mês para o 7 de Setembro, a relação
entre militares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tem se
estreitado. Ao contrário do presidente Jair Bolsonaro (PL), que continua
atacando o tribunal e colocando os ministros como seus inimigos, a conversa
entre os magistrados e os militares tem sido constante, de acordo com o
jornalista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.
O ministro Luiz Fux, presidente do presidente do STF, tem escutado em conversas reservadas que os militares desejam celebrar o Bicentenário da Independência, e não vão transformar a data em um ato político. Fux, porém, não irá ao desfile militar, o primeiro após dois anos de pandemia, por compreender que precisará estruturar a segurança do tribunal, tal como fez em 2021. Sobre as eleições deste ano, os militares têm afirmado a outros ministros que respeitarão os resultados que vierem das urnas. Eles também têm boas expectativas para o fim do mandato de Edson Fachin como presidente e o começo do período de Alexandre de Moraes à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A relação entre o TSE e parte dos generais ficou estremecida justamente quando o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, passou a atacar as urnas, a mando de Bolsonaro. Embora o presidente da república tenha Alexandre como um de seus principais alvos, ele é tido como um “homem cordial e do diálogo”, nas palavras confessas de um general quatro estrelas da ativa.
Com relação a Rosa Weber, que assume o STF logo após o feriado da Independência, a expectativa também é de uma boa relação. De acordo com este mesmo general, a ministra é “equilibrada”. Weber é bastante reservada e não costuma proferir opiniões a respeito da crise institucional fomentada por Bolsonaro — comportamento que também agrada os milicos.
EM TEMPO: Depois do "puxão de orelha" que os militares brasileiros levaram da matriz, ou seja, do governo dos EUA, as coisas tendem a se acalmar e Bozo está cada vez mais isolado, incluindo o desembarque da própria burguesia nacional e internacional. Há um ditado popular que diz: "um dia é do caçador, outro é da caça". Somente os fanáticos é que querem Bozo no governo. Convém lembrar que os embaixadores brasileiros estão encontrando dificuldade de exercerem suas funções, no exterior, após o ato golpista de Bozo na reunião com os embaixadores estrangeiros.
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