(Foto: Divulgação via REUTERS) |
Documento apresenta
condutas nocivas norte-americanas na região, como crimes de guerra, dano à
população, detenção arbitrária, tortura e aplicação arbitrária de sanções
unilaterais
Rádio Internacional da China (CRI) - A Sociedade Chinesa para Estudos sobre os Direitos Humanos divulgou nesta terça-feira (09.08.22) o relatório “EUA cometem crimes severos de violação aos direitos humanos no Oriente Médio e em outros lugares”. O documento apresenta as condutas nocivas norte-americanas na região, incluindo crimes de guerra, danos às populações, detenção arbitrária, abuso de tortura, abuso na prisão e aplicação arbitrária de sanções unilaterais, ações que impõem violações sistemáticas aos direitos humanos e causam impactos profundos e duradouros.
O relatório aponta que os EUA lançaram guerras, massacraram civis e prejudicaram os direitos de vida e de existência. Desde sua fundação, os EUA não se envolveram em guerras em um período menor que 20 anos, motivo pelo qual são considerados um “império de guerra”.
Desde 2001, as guerras e operações militares efetuadas pelos EUA abrangeram cerca de 40% dos países no globo. Mais de 174 mil pessoas morreram diretamente na Guerra do Afeganistão, incluindo mais de 47 mil civis. Entre 2003 e 2021, aproximadamente 209 mil civis iraquianos morreram devido a guerras e conflitos violentos e 9,2 milhões de iraquianos se tornaram refugiados ou foram forçados a deixar a terra natal. Além disso, as intervenções militares norte-americanas comprometeram a vida de pelo menos 350 mil pessoas na Síria, além de desabrigar mais de 12 milhões de pessoas.
Os EUA também
pressionaram arbitrariamente países e organizações que não os obedeceram em
regiões como o Oriente Médio e divulgaram forçadamente os valores
norte-americanos para garantir a ordem econômica e a de segurança, que são
orientadas pelo próprio país. O objetivo real é salvaguardar sua hegemonia nas
áreas militar, econômica e ideológica. As ações prejudicaram gravemente a
soberania dos países relacionados e os direitos das pessoas locais ao
desenvolvimento e à saúde.
O governo
estadunidense também ignorou a disseminação da pandemia de Covid-19 para
realizar sanções unilaterais ao Irã e à Síria e estes países enfrentaram muitas
dificuldades para receber materiais necessários no combate à pandemia.
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