Foto: TV Brasil |
ESTADÃO - Davi
Medeiros
© Fornecido por EstadãoBolsonaro usou o Palácio da Alvorada para reunir
embaixadores de vários países e repetir suspeitas já desmentidas por órgãos
oficiais sobre as eleições de 2018 e a segurança das urnas eletrônicas.
Veículos da imprensa internacional repercutiram a investida do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra urnas eletrônicas na tarde desta segunda-feira, 18. Jornais do mundo inteiro noticiaram o encontro em que o chefe do Executivo disse a diplomatas estrangeiros, sem apresentar provas, que há inconsistências na segurança do processo eleitoral brasileiro. O americano The New York Times, um dos jornais de maior relevância no mundo, chamou o gesto de Bolsonaro de “potencial prévia” de sua estratégia para uma eleição na qual, como apontam as pesquisas, “ele pode perder de forma esmagadora”.
Assim como o Estadão, a publicação ouviu
participantes do encontro sob condição de anonimato. Diplomatas disseram ao
jornal americano que se preocuparam com a possibilidade de o presidente estar
“preparando o terreno para contestar os resultados da eleição se ele perder”.
O costarriquenho La Nación destacou o fato de não haver provas que fundamentem o discurso de Bolsonaro contra as urnas. O jornal ressaltou a polarização que há no País entre o atual presidente e seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é líder nas pesquisas de intenção de voto. O La República, da Colômbia, noticiou que o presidente brasileiro compartilhou sua “preocupação” com diplomatas e que ele tem questionado “repetidamente” o sistema de votação do País. A publicação ainda lembrou que a Argentina, governada pelo esquerdista Alberto Fernández, não foi representada no encontro.
O serviço de notícias americano
Bloomberg classificou os questionamentos de Bolsonaro como “velhas e refutadas
teorias da conspiração”. “Bolsonaro, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva em todas as pesquisas de opinião, repetidamente questionou a
confiabilidade do sistema de votação eletrônica do Brasil, até mesmo alegando
sem provas que sua eleição de 2018 foi fraudada e que ele deveria ter vencido
no primeiro turno”, disse a reportagem.
EM TEMPO: Convém lembrar que Bozo foi expulso do exército, por indisciplina, e o ex-presidente Ernesto Geisel, dizia que Bozo era mal militar e seu Comandante do Exército, general Leônidas Pires, proibiu que Bozo tivesse acesso as dependências do exército. Além do mais acenou com um atentado terrorista ao planejar jogar uma bomba na Adutora do Guandu no RJ. Perguntar não incomoda:
1 - O que foi que houve com a formação militar dos nossos militares do governo Ernesto Geisel para cá?;
2 - O treinamento acadêmico deixou de existir e agora uma parcela deles passaram a ser dominados por um ex-militar arruaceiro?
3 - Afinal são cerca de 11 generais que foram demitidos no governo do indisciplinado Bozo. O que é que está acontecendo com alguns militares, inclusive de alto patente?
4 - Lembrando que as forças armadas foram bastante prestigiadas e equipadas nos governos Lula e Dilma. Alguém tem algo em contrário?
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