Em 13 de abril de 2022
Segundo o Gabinete
de Segurança Institucional (GSI), comandado por Augusto Heleno, a informação
pode colocar em risco a vida de Bolsonaro e de seus familiares
Milton Ribeiro com Arilton Moura (esq.) e com Gilmar Silva dos Santos (dir.) (Foto: Luis Fortes/MEC | Reprodução)
247 - O Palácio do
Planalto colocou sob sigilo as informações sobre os encontros de Jair Bolsonaro
(PL) com os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de pedirem
propina em troca da liberação de recursos do Ministério da Educação para
prefeituras.
Os religiosos negam ter praticado qualquer irregularidade. Eles são investigados pela Polícia Federal. O escândalo levou o agora ex-ministro da Educação Milton Ribeiro a deixar o cargo.
O jornal O Globo pediu por
meio da Lei de Acesso à Informação "a relação das entradas e saídas dos
dois pastores no Palácio do Planalto, incluindo os registros que tiveram como
destino o gabinete presidencial". A informação, explica o jornal, "é
diferente daquelas que constam da agenda do presidente, pois tratam da
identificação feita nas portarias do prédio, tanto na entrada como na saída,
pois nem todos os encontros de Bolsonaro são divulgados".
O Gabinete de
Segurança Institucional (GSI), comandado pelo ministro Augusto Heleno,
respondeu ao pedido alegando que este 'não poderia ser atendido' porque a
divulgação dessa informação colocaria em risco a vida de Bolsonaro e de seus
familiares.
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