(Foto: Divulgação) |
9 de abril de 2022
247 – "Nenhum
presidente legítimo, desde o fim da ditadura de Getúlio em 1945 —e passando sem
respirar sobre a ditadura militar— deu tantos motivos para ser investigado com
rigor, exonerado por impeachment e processado, nem contou com tamanha proteção
e tolerância a seus indícios criminais, quanto Jair Bolsonaro. Também na
história entre o nascer da República e o da era getulista inexiste algo
semelhante à atualidade. Não há polícia, não há Judiciário, não há Congresso,
não há Ministério Público, não há lei que submeta Bolsonaro ao devido",
protesta o jornalista Janio de Freitas, um dos mais experientes do País, em sua coluna na Folha de
S. Paulo.
"As
demonstrações não cessam. Dão a medida da degradação que as instituições, o
sistema operativo do país e a sociedade em geral, sem jamais terem chegado a
padrões aceitáveis, sofrem nos últimos anos. E aceitam, apesar de muitos
momentos dessa queda serem vergonhosos para tudo e todos no país",
acrescenta. O jornalista menciona vários escândalos: "o fuzilamento de
Adriano da Nóbrega, o capitão miliciano ligado a Bolsonaro e família, a
Fabrício Queiroz, às "rachadinhas" e funcionários fantasmas de
Flávio, de Carlos e do próprio Bolsonaro. E ligado a informações, inclusive,
sobre a morte de Marielle Franco."
EM TEMPO: Quase toda semana o Bozo fala em "golpe" e detona as instituições democráticas. Além da ameaça de melar as eleições em caso de derrota eleitoral.
Nenhum comentário:
Postar um comentário